Jun 20, 2010

As cores imprescindíveis para os novos profissionais

Na quinta feira fui convidado pelo colega Álvaro, colaborador da organização Humanizar, para estar presente a um encontro junto a discentes que estavam próximos a terminar o antigo segundo grau, agora curso médio, do Colégio São Gonçalo.

Como já havia participado anteriormente e tive o resultado de uma aluna (hoje estudante de Administração da UFMT) estar realizando o curso e confessado ter sido influenciada pela palestra – até hoje não entendi – pois falei mais da profissão de professor, talvez não tenha resistido à aura que me transcende da ciência, da arte e da prática da gestão (essa última esquecida pela maioria das faculdades, inclusive a minha).

Resolvi aceitar, apesar de saber antecipadamente que a noite e talvez a madrugada fosse invadida pela ocupação de líder de pais na comissão de formatura do primeiro grau de meu filho, além da possibilidade de encontrar amigos e amigas queridas.

Depois de dormir quatro horas estava postado diante da entrada do tradicional Colégio Salesiano. Lá encontrei também um pouco perdida, assim como eu, a vizinha Joseane, proprietária de uma das boas empresas de Recrutamento e Seleção de nosso Estado – esquisito esse mundo de hoje – nos encontramos mais fora do que no condomínio que vivemos. Além da profissão de psicólogo que seria interposta por ela, havia a de Administrador, Advogado, Engenheiro, Médico, Jornalista, Economista, Publicitário e mais algumas que não me lembro, e peço desculpas aos colegas pela memória falha.

Após a cerimônia de abertura, pelo Padre Diretor, com música e orações, que concederam um clima harmonioso para o evento, estavam aproximadamente trezentos jovens sequiosos para saber um pouco de cada profissão. Acho que se frustraram um pouco, pois o tempo era mínimo: 5 minutos para cada fala – e que muitos não respeitaram – inclusive esse que vos escreve – cada um dando alguns pitacos, se me permitem a palavra espúria, sobre suas profissões. Todos profissionais bem sucedidos e de respeito.

Tive que falar e pedi mais dois muitos pelos professores. Solicitei uma salva de palmas, a qual fui gentilmente atendido, por aqueles que estavam presentes. Acho que sempre tenho que incentivá-los, apesar de notar no semblante um quero mais de respeito profissional, inclusive financeiro. E ainda chamam injustamente de "professor" o técnico da seleção brasileira, que com seu salário daria inveja a muitos de nós. Mas o que fazer??? A não ser continuar lutando, pois o Robinho e o Kaká vendem muito mais do que excelente docentes escondidos nos mais recônditos cantões deste país.

Mas estes parágrafos são apenas uma introdução ao cerne deste artigo: O que havia de comum entre as características necessárias para o profissional que quisesse atingir a excelência em sua profissão? Sem exceção: do médico ao engenheiro, do publicitário a psicóloga, do jornalista ao administrador, todos permearam pelo respeito ao ser humano. Pela ética, pela justiça, pela dedicação. Arrisco-me a contornar todas as falas pelo amor à profissão que poderá escolher para estudar.

Tudo Isso, apesar de desejado, falado e jurado em formaturas, em muitos locais ainda era pouco aplicado. Estamos diante de uma nova geração madura e outra que se inicia resgatando valores profundos que antecedem aos níveis técnicos e financeiros de todos os ramos do conhecimento.

Senti-me maravilhado com essa moldura clarificada pela fala de cada profissional que contem essas cores necessárias, há um tempo esmaecidas.

Como disse e escrevo neste momento que o amor ainda pode ser rentável, aliás, ele já o é!

Que mais escolas possam seguir o exemplo desta instituição centenária.

Prof. Adm. Msc. Elifas Gonçalves Junior

20 Junho de 2010

Jun 7, 2010

(RE) volução no ensino de Administração.

(RE) volução no ensino de Administração.


 

Na semana passada ocorreu o Seminário de Coordenadores do Curso de Administração promovido pelo CRA – Conselho Regional de Administração de Mato Grosso com o apoio do Conselho Federal de Administração. Estive presente, mesmo sem ser oficialmente convidado, pois não era coordenador de curso, entretanto devo dizer que fui aceito e muito bem recebido.

A sala estava cheia, não contei, mas podia julgar entre 25 a 30 pessoas. Muitos conhecidos, ex-alunos e rostinhos novos. Pairava uma boa expectativa no ar.

Fomos agraciados pela manhã com duas palestras de colegas Administradores: um representante do CFA e outro da Angrad, mas o que nos interessava mesmo era a discussão de nossos cursos, nossa postura diante de novas metodologias de ensino que merecem ser discutidas e o rumo do ensino da Gestão de Organizações.

Como de Costume, eu e minha ansiedade ainda vou controlá-la já me permiti entre os intervá-los das palestras matinais dar vazão aos meus pensamentos, que com ternura foram preliminarmente discutidos e postos com gentileza para o debate após o almoço.

Cheguei 15 minutos atrasado, mas em tempo para o horário mais importante do dia – a exposição de ideias. Achei até que a presença dos dois colegas de Pernambuco poderiam ter sido dispensadas, pois já haviam contribuído significativamente, mas isso não interrompeu o que poderíamos falar.

Sou incapaz neste momento de transmitir as versões fidedignas de alguns colegas, mas caminharam alguns por acharem que estão tudo bem, tendo avanços é claro defendendo o seu ponto de vista e o seu pão de cada dia muito compreensível. Outros preferiram se calar, pelo temperamento, por saberem que o ensino em suas faculdades é um faz de conta, ou mesmo para ouvir algo interessante que pudesse ser aplicado de imediato nas organizações que parcialmente dirigem, já que, como alguém magistralmente falou:

Coordenador de curso está virando Técnico de Futebol: em caso de crise troque-o.

No nosso caso também merece a versão feminina.

Escrevi em março de 2008 algumas ideias que estão postas em meu blog (resolvi reavivá-las para aqueles que quiserem observá-las.). Estão no segundo ou terceiro tópico – http://indigestao.blogspot.com

Não obstante segue ideias para discussão. Reconheço que algumas são um pouco... Digamos... Fortes... Para alguns e nem um pouco interessantes para outros; porém acredito que há pensamentos que nos ajudem a criar ou recriar um novo curso que atende as necessidades de discentes, pais de alunos, alunos, instituições públicas e privadas, bem como o cidadão mato-grossense e brasileiro. Algumas simples, outras complexas, mas como o momento é de postá-las é o que eu faço humildemente, sabendo que faço parte integrante de bons momentos e não tão bons assim .


 

SUGESTÕES PARA REFLEXÃO

MUD. I – Precisamos renovar nossos cursos. Uma verdadeira reengenharia.

Os cursos de ADM, apesar de sua rentabilidade, não estão atendendo aos seus públicos principais: alunos, organizações, instituições mantenedoras e professores. Estamos nos movimentando com o Modelo T e o mundo está passando por nós com Ferraris, Masserattis e Buggattis. Os princípios são basicamente os mesmos, mas como um paradoxo tudo mudou. Para fugir da constatação até certo ponto óbvia, segue os pontos cruciais:

  • Professores preparem-se para uma reciclagem na forma de ensinar. A maioria dos alunos não nos suportam quanto ao método (não estou falando de simpatias pessoais). Estamos diante de um novo aluno... um novo ser... As teorias sobre a Pós-Modernidade a explicam melhor do que eu. Os velhos métodos de cuspi e giz, substituídos por transparências plásticas ou eletrônicas estão mortas. Precisamos entender esse novo ser. Como entendê-los é o nosso desafio.
  • Depois de entendê-los caminhar com métodos que se integrem. Precisamos aprender a digitar, ouvir música, falar com outras pessoas e ainda olhar diretamente para aquele que insiste em atrapalhar a aula ao mesmo tempo. Ainda não consegui, mas estou me esforçando...
  • A Educação física, os jogos tradicionais e os eletrônicos precisam estar presentes. O futebol, por exemplo, pode ensinar estratégia, tática e liderança.
  • Saiamos dos caixotes de aula. Não sejamos laranjas todas arrumadinhas. Não faremos diferença desta maneira.
  • Assuntos que façam os alunos a pensar, a decidir e a conhecer melhor o ser humano deverão estar presentes.
  • O Inglês e outra língua devem ser matérias obrigatórias. Dispensados os alunos que já sabem.
  • TEMOS QUE CRIAR O NOSSO HOSPITAL UNIVERTSITÁRIO. Administração só em sala de aula é um engodo, mas muito bem embrulhado. Os estudos de caso ajudam a dirimir a diferença. Precisamos de uma fazenda, de uma fábrica, de uma loja, de um escritório de serviços e aplicarmos o que ensinamos.
  • Professores bicos, taxistas ou exclusivos não interessam, interessam os bons professores e arraigados com a política do curso e da organização.
  • Administradores com dois anos... Faça-me rir....Só para aqueles que tiverem de cinco a dez anos de experiência. Para meninos e meninas de até 20 anos é jogar dinheiro e tempo fora.
  • Os clássicos precisam ser revividos. Os utópicos também.


 


 

MUD. II – Os alunos

  • Administrar sobretudo é uma prática (Drucker), para que alguns não fiquem chateados também uma ciência e uma arte. Aluno de Administração precisa trabalhar.
  • Este ponto as faculdades particulares (e com todo o direito) não vão gostar e podem fazer cara feia. Alunos de 16, 17 anos não estão preparados do ponto de vista da maturidade para estudar Administração. Façamos um curso básico aliando Contabilidade, Economia, Direito e depois vamos ao ensino de Gestão. Desculpem... a mãe natureza com raras exceções é que diz: Não se dá saltos neste processo.
  • Mais disciplina: Ôba! Oba! Fica para o momento do carnaval. Há horário de entrada, de saída, da entrega dos trabalhos. O mundo real não é assim lá fora???? O combinado não é caro.
  • Se não ler tá fora: Aluno ruim arrasa a faculdade.


 

MUD. III – Dos encontros

  • Encontros semanais e de uma hora e meia são cansativos. Menos encontros presenciais improdutivos, mais encontros virtuais.
  • MATERIAS ELETIVAS. Os alunos escolhem pelo menos 40% do que querem estudar. Se o aluno detesta marketing por que tenho que obrigá-lo há estudar 120 horas. Ele que estude 30 para reter os princípios básicos e estude 400 horas de logística se é o que ele gosta.


 

MUD. IV – Aplicarmos o que ensinamos

  • Na educação estamos na era da produção. O professor entra em sala de aula e nem sabe quem são os discentes. O que pensam? Características, dificuldades, anseios. Quando acaba o semestre é que o teacher começa a conhecê-los. Precisamos de um grande sistema de informações para adequar a disciplina ao aluno e não o aluno a disciplina. Vejamos Gardner com a Teoria das inteligências Múltiplas. Pessoas diferentes são extremamente naturais e queremos o melhor para eles, novamente voltando ao exemplo do caixote de laranjas, por que tem que ser assim???
  • Qualidade com lucratividade. O que é possível??? Sim é possível!!!!
  • Tratarmos os alunos como clientes e não como usuários. Até os times de futebol estão começando a fazê-los.


 

Bom! Deve ter mais coisas que agora não me vem à mente, mas já escrevi mais ou menos isso há dois anos.

Muitas coisas podem não darem certo, outras nem merecem ser estudadas sob outro ponto de vista, mas algumas merecem ser aplicadas. Basta ousadia e visão de longo prazo.


 


 


 

Abraços.

Elifas

www.elifas.adm.br

www.indigestao.blogspot.com

Madrugada de 08 de Junho de 2010, pensando talvez em 09 de Junho ou dez anos a mais ou a menos... Quem sabe.

(RE) volução no ensino de Administração.

(RE) volução no ensino de Administração.


 

Na semana passada ocorreu o Seminário de Coordenadores do Curso de Administração promovido pelo CRA – Conselho Regional de Administração de Mato Grosso com o apoio do Conselho Federal de Administração. Estive presente, mesmo sem ser oficialmente convidado, pois não era coordenador de curso, entretanto devo dizer que fui aceito e muito bem recebido.

A sala estava cheia, não contei, mas podia julgar entre 25 a 30 pessoas. Muitos conhecidos, ex-alunos e rostinhos novos. Pairava uma boa expectativa no ar.

Fomos agraciados pela manhã com duas palestras de colegas Administradores: um representante do CFA e outro da Angrad, mas o que nos interessava mesmo era a discussão de nossos cursos, nossa postura diante de novas metodologias de ensino que merecem ser discutidas e o rumo do ensino da Gestão de Organizações.

Como de Costume, eu e minha ansiedade ainda vou controlá-la já me permiti entre os intervá-los das palestras matinais dar vazão aos meus pensamentos, que com ternura foram preliminarmente discutidos e postos com gentileza para o debate após o almoço.

Cheguei 15 minutos atrasado, mas em tempo para o horário mais importante do dia – a exposição de ideias. Achei até que a presença dos dois colegas de Pernambuco poderiam ter sido dispensadas, pois já haviam contribuído significativamente, mas isso não interrompeu o que poderíamos falar.

Sou incapaz neste momento de transmitir as versões fidedignas de alguns colegas, mas caminharam alguns por acharem que estão tudo bem, tendo avanços é claro defendendo o seu ponto de vista e o seu pão de cada dia muito compreensível. Outros preferiram se calar, pelo temperamento, por saberem que o ensino em suas faculdades é um faz de conta, ou mesmo para ouvir algo interessante que pudesse ser aplicado de imediato nas organizações que parcialmente dirigem, já que, como alguém magistralmente falou:

Coordenador de curso está virando Técnico de Futebol: em caso de crise troque-o.

No nosso caso também merece a versão feminina.

Escrevi em março de 2008 algumas ideias que estão postas em meu blog (resolvi reavivá-las para aqueles que quiserem observá-las.). Estão no segundo ou terceiro tópico – http://indigestao.blogspot.com

Não obstante segue ideias para discussão. Reconheço que algumas são um pouco... Digamos... Fortes... Para alguns e nem um pouco interessantes para outros; porém acredito que há pensamentos que nos ajudem a criar ou recriar um novo curso que atende as necessidades de discentes, pais de alunos, alunos, instituições públicas e privadas, bem como o cidadão mato-grossense e brasileiro. Algumas simples, outras complexas, mas como o momento é de postá-las é o que eu faço humildemente, sabendo que faço parte integrante de bons momentos e não tão bons assim .


 

SUGESTÕES PARA REFLEXÃO

MUD. I – Precisamos renovar nossos cursos. Uma verdadeira reengenharia.

Os cursos de ADM, apesar de sua rentabilidade, não estão atendendo aos seus públicos principais: alunos, organizações, instituições mantenedoras e professores. Estamos nos movimentando com o Modelo T e o mundo está passando por nós com Ferraris, Masserattis e Buggattis. Os princípios são basicamente os mesmos, mas como um paradoxo tudo mudou. Para fugir da constatação até certo ponto óbvia, segue os pontos cruciais:

  • Professores preparem-se para uma reciclagem na forma de ensinar. A maioria dos alunos não nos suportam quanto ao método (não estou falando de simpatias pessoais). Estamos diante de um novo aluno... um novo ser... As teorias sobre a Pós-Modernidade a explicam melhor do que eu. Os velhos métodos de cuspi e giz, substituídos por transparências plásticas ou eletrônicas estão mortas. Precisamos entender esse novo ser. Como entendê-los é o nosso desafio.
  • Depois de entendê-los caminhar com métodos que se integrem. Precisamos aprender a digitar, ouvir música, falar com outras pessoas e ainda olhar diretamente para aquele que insiste em atrapalhar a aula ao mesmo tempo. Ainda não consegui, mas estou me esforçando...
  • A Educação física, os jogos tradicionais e os eletrônicos precisam estar presentes. O futebol, por exemplo, pode ensinar estratégia, tática e liderança.
  • Saiamos dos caixotes de aula. Não sejamos laranjas todas arrumadinhas. Não faremos diferença desta maneira.
  • Assuntos que façam os alunos a pensar, a decidir e a conhecer melhor o ser humano deverão estar presentes.
  • O Inglês e outra língua devem ser matérias obrigatórias. Dispensados os alunos que já sabem.
  • TEMOS QUE CRIAR O NOSSO HOSPITAL UNIVERTSITÁRIO. Administração só em sala de aula é um engodo, mas muito bem embrulhado. Os estudos de caso ajudam a dirimir a diferença. Precisamos de uma fazenda, de uma fábrica, de uma loja, de um escritório de serviços e aplicarmos o que ensinamos.
  • Professores bicos, taxistas ou exclusivos não interessam, interessam os bons professores e arraigados com a política do curso e da organização.
  • Administradores com dois anos... Faça-me rir....Só para aqueles que tiverem de cinco a dez anos de experiência. Para meninos e meninas de até 20 anos é jogar dinheiro e tempo fora.
  • Os clássicos precisam ser revividos. Os utópicos também.


 


 

MUD. II – Os alunos

  • Administrar sobretudo é uma prática (Drucker), para que alguns não fiquem chateados também uma ciência e uma arte. Aluno de Administração precisa trabalhar.
  • Este ponto as faculdades particulares (e com todo o direito) não vão gostar e podem fazer cara feia. Alunos de 16, 17 anos não estão preparados do ponto de vista da maturidade para estudar Administração. Façamos um curso básico aliando Contabilidade, Economia, Direito e depois vamos ao ensino de Gestão. Desculpem... a mãe natureza com raras exceções é que diz: Não se dá saltos neste processo.
  • Mais disciplina: Ôba! Oba! Fica para o momento do carnaval. Há horário de entrada, de saída, da entrega dos trabalhos. O mundo real não é assim lá fora???? O combinado não é caro.
  • Se não ler tá fora: Aluno ruim arrasa a faculdade.


 

MUD. III – Dos encontros

  • Encontros semanais e de uma hora e meia são cansativos. Menos encontros presenciais improdutivos, mais encontros virtuais.
  • MATERIAS ELETIVAS. Os alunos escolhem pelo menos 40% do que querem estudar. Se o aluno detesta marketing por que tenho que obrigá-lo há estudar 120 horas. Ele que estude 30 para reter os princípios básicos e estude 400 horas de logística se é o que ele gosta.


 

MUD. IV – Aplicarmos o que ensinamos

  • Na educação estamos na era da produção. O professor entra em sala de aula e nem sabe quem são os discentes. O que pensam? Características, dificuldades, anseios. Quando acaba o semestre é que o teacher começa a conhecê-los. Precisamos de um grande sistema de informações para adequar a disciplina ao aluno e não o aluno a disciplina. Vejamos Gardner com a Teoria das inteligências Múltiplas. Pessoas diferentes são extremamente naturais e queremos o melhor para eles, novamente voltando ao exemplo do caixote de laranjas, por que tem que ser assim???
  • Qualidade com lucratividade. O que é possível??? Sim é possível!!!!
  • Tratarmos os alunos como clientes e não como usuários. Até os times de futebol estão começando a fazê-los.


 

Bom! Deve ter mais coisas que agora não me vem à mente, mas já escrevi mais ou menos isso há dois anos.

Muitas coisas podem não darem certo, outras nem merecem ser estudadas sob outro ponto de vista, mas algumas merecem ser aplicadas. Basta ousadia e visão de longo prazo.


 


 


 

Abraços.

Elifas

www.elifas.adm.br

www.indigestao.blogspot.com

Madrugada de 08 de Junho de 2010, pensando talvez em 09 de Junho ou dez anos a mais ou a menos... Quem sabe.

Algumas idéias sobre metodologias para o ensino de Administração na graduação

Gostaria de socializar algumas idéias que venho remoendo já algum tempo e talvez seja o momento de externá-las. As sugestões passam por três linhas, a saber:
A primeira entende que temos um aluno muito distante dos anos 70, diferente e atento para novas instigações. A segunda trata da aplicação dos conceitos teóricos e a terceira da infra-estrutura das salas de aula.

Diante deste triângulo, proponho um recheio um pouco diferente do que estamos acostumados, que somados ao método tradicional e as mudanças propostas pelos demais colegas professores e professoras possamos aprimorar o nosso curso de Administração. Abaixo segue algumas das idéias a serem discutidas.

a-) Volta da Educação Física (como disciplina ou buscando o conceito de transversalidade e de integração) no conjunto de disciplinas do curso ao longo dos quatro anos. Poderíamos trabalhar liderança, estratégia, organização, processo de tomada de decisão, etc.

b-) Criação de uma “empresa modelo”, seja ela agrícola, hospitalar, serviços ou comércio para aplicação efetiva dos conhecimentos adquiridos.

c-) Integração com outros cursos da UFMT como agronomia, florestal, veterinária, medicina, nutrição, educação, etc (as alternativas “b” e “c” podem estar juntas).

d-) Apoio intensivo a Fácil – Consultoria e a Arca Multincubadora permitindo um professor com dedicação às organizações.

e-) Busca de outros ambientes de ensino. Aumento das horas aula fora das salas tradicionais: Pesquisas, visitas técnicas, aulas-campo. (O Prof. João Carlos tem falado sobre o assunto).

f-) No primeiro ano aulas integradas com o curso de Ciências Contábeis, dedicadas as disciplinas comuns.

g-) Ampliação das salas de aula (o dobro do espaço) para o primeiro e segundo ano.

h-) Equipar todas as salas de aula com equipamentos multimídia + internet.

i-) Precisamos ter foco. Criarmos diferenciais em nosso currículo a fim de termos a pretensão de sermos reconhecidos nacionalmente. Continuaremos no geral e seremos mais um ou seremos gestores da selva, do gado, do ambiente, da micro e pequena empresa, da cooperação, do ensino a distância, enfim de quê?????

j-) Encaminhar a disciplina de Marketing para o terceiro ano de curso. Os discentes não apresentam amadurecimento profissional no segundo ano de curso.

Se pensar mais um pouco sai mais (risos), mas por enquanto basta.

Abraços