Dec 19, 2006

Indigesto: Achei muito conveniente esta notícia de autoria do Prof. Luciano Pires. Abraços a todos.
Elifas
AS ENTROUXADORASFiz uma rápida análise deste começo de milênio e descobri qual é o tipo de empresa de maior sucesso no país tropical. São as Entrouxadoras. As empresas que fazem a gente de trouxa. E como tem!Companhias aéreas, por exemplo. Quebrei o pau com uma delas. Que novidade! Atrasam e cancelam como e quando querem, não dão informações, deixam a gente largado no aeroporto, não estão nem aí pros nossos compromissos e cancelam vôos a seu bel prazer. E não pagam multa nenhuma. Se eu quiser mudar um horário de vôo, tenho de pagar multa. E isso já acontecia bem antes dessa crise de incompetência que acomete o setor no Brasil. E se não quiser, que vá de carro ou a pé. Trouxa.E os fabricantes de celulares? Tive um problema com o celular da minha esposa. Ela passou três meses pendurada ao telefone, sem respostas, sem atenção, extraviaram o celular dela na assistência técnica e só depois de um escândalo conseguiu o dinheiro de volta. Não gosta? Não use celular. Trouxa.E os bancos e operadoras de cartão de crédito, então? Tive um problema no meu cartão de débito. Não pude sacar dinheiro no caixa automático, tive de usar um cartão de crédito. Saquei trezentos reais. E quando chegou a fatura do cartão de crédito descobri que pagaria quarenta e dois reais de "encargos". Liguei pra reclamar e ouvi: é mesmo, isso é assalto a mão armada... E se não quiser, que guarde sua grana embaixo do colchão. Trouxa.E as indústrias? Você tem computador e impressora a jato de tinta? Alguma vez parou para fazer as contas de quanto custa a tinta daqueles cartuchos? Num e-mail que recebi, vinha um exercício:"Um Cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Praticamente seis mil reais por um litro de tinta! As impressoras HP 1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta! Mas não é só HP. Com a Lexmark é a mesma coisa." Não quer? Use máquina de escrever. Trouxa.Fui comprar um carro. No anúncio deram um preço. Na hora da compra me empurraram todo tipo de acessório. Aquele carro do anúncio simplesmente não existia! Não gostou? Compra outro carro, seu trouxa.E as operadoras de celulares? Já tentou resolver alguma coisa usando o 0800 terceirizado delas? Trouxa!E eu poderia contar das experiências com o provedor de Internet, com a empresa de televisão a cabo, com o plano de saúde, com a seguradora, com a construtora, com a escola de meus filhos, com... Fala a verdade, quantas vezes por dia te fazem de trouxa, hein? Perdeu a conta, né?Pois eu cansei. Resolvi me rebelar e fiz uma lista das entrouxadoras para tomar providências. Mas aí aconteceu uma coisa curiosa. Comecei a reparar nas propagandas delas. Como elas investem em propaganda! E são propagandas feitas por umas pessoas muito competentes. Tão criativas, tão bonitas, tão bem feitas! Ganham prêmios em festivais pelo mundo afora. Mostram gente bonita e feliz, sorridente, saudável. Têm até filminhos na televisão, tão engraçadinhos. Todas juram que eu, o cliente, estou em primeiro lugar. E que só existem pra facilitar minha vida. Algumas até publicam lindos balanços sociais, mostrando como são generosas com as comunidades onde atuam, doando alimentos e ajudando creches... tudo em papel reciclado que é pra mostrar como elas estão preocupadas com o meio ambienteAí fico emocionado. Entusiasmado. Deslumbrado. Tão deslumbrado que até esqueço que sou trouxa.Eu mereço...Este artigo é de autoria de Luciano Pires

Dec 13, 2006

Índio e Pedágio
Digesto?
Há quinze dias atrás estive na cidade de Sapezal a convite do Conselho Estadual de Educação. Apesar das condições de viagem rever talvez um dos rios mais bonitos de nosso Estado vale todo o esforço. Águas límpidas de uma cor verde de doer os olhos. Mesmo quando em outra oportunidade avistando-o de um pequeno avião ele salta de sua imensidão verde. Um risco na natureza que encanta.
Mas não é que esqueci que o pedágio ali existe. Éh! Se quiser passar tem que pagar. Via Dutra? Imigrantes? Castelo Branco? Que nada? É BR ____ (esqueci o número). Estrada de chão, bastante arenosa. Se não me engano, R$ 10,00 para carro pequeno (carros oficiais não pagam, para frustração dos pequenos índios que vieram ao nosso encontro para baixar a corda indicando o bloqueio) e R$ 30,00 para caminhões. Seguimos o trecho através da reserva indígena entre Campo Novo dos Parecis e Sapezal, poucos caminhões, estrada melhor do que o trecho Sapezal - Tangará da Serra, também pudera, há duas tribos, dois pedágios pela primeira opção. Pedágio dobrado!!! Os caminhoneiros preferem o trecho mais longo. Economia de mercado é isso. E os índios aprenderam bem rápido.

Missões Mortas
Indigesto

Fiquei ausente uns dias e deu uma preguiça danada de escrever. Pensei que ninguém estava lendo, que havia poucos interessados... Que nada! Para minha surpresa houve reclamações. Até críticas sobre minha postura favorável quanto à disciplina dos militares em sala de aula, quando tive a oportunidade de ministrar alguns módulos para os estudos avançados da Polícia Comunitária, contando com alunos de várias regiões deste país.
Bom, mas o que me levou a escrever foi a danada missão empresarial. Bahh!!! Como dizem os gaúchos, que desperdício.
Que meus colegas do Planejamento Estratégico que não me amaldiçoem, mas na grande maioria das vezes é tinta jogada fora, ou um quadro horrendo pendurado na parede de muitas, mas muitas, organizações públicas e privadas.
No ano passado ou foi este ano mesmo, estava trabalhando em um curso de especialização voltada para a área pública, quando o assunto veio à tona. Ora! Se quisermos analisar a importância então tragam para discussão em sala de aula, incitei os discentes.
Na noite seguinte, alguns alunos trouxeram para debate... As missões organizacionais!!! Muitos com grande honestidade disseram que era a primeira vez que a liam, outros a conheciam e reforçavam a sua importância, outros tiveram que procurá-la e alguns comentaram que não conseguiram encontrá-la.
A missão este conjunto de frases, algumas vezes bem formuladas, tem uma base fantástica do ponto de vista gerencial. Dar rumo à organização. Qual a razão da empresa existir? Pergunte isso à recepcionista, ao pessoal da limpeza ou da cozinha, a um gerente de nível médio. A resposta pode ser surpreendente! Aliás, qual a missão da Faecc - Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis? Espere um minuto que preciso ler, ainda não consegui gravar (muitos colegas concordam que não se lembram). Pois bem! Grande parte das propostas de missões hoje são tratados teóricos, livrescas e de pouca utilidade. A missão deve ser simples, curta e profunda. Há quem diga que ser simples é um estado de profunda sabedoria. Deve estar além da parede nos nossos corações e mentes e, sobretudo na prática, no nosso dia a dia, nas nossas ações. Dona Maria e Doutor José devem entendê-la. Repeti-la, repeti-la sem cansar.
A missão nos mostra o caminho e esclarece dúvidas. Evita manuais monstruosos, regras sem fim e quilos e mais quilos de papel que dormem em nossas prateleiras.
Um dia desses, li pendurado em uma parede de uma repartição pública ligada ao judiciário a Missão mais horrenda que conheci. Havia tantas palavras difíceis, próprias do modelo jurídico, que me senti um ignorante. Pasmem! Perguntei para algumas pessoas que lá trabalhavam sobre o significado daquilo. A primeira é que se espantaram, pois tiveram que ler. A segunda não entendeu muito pouco sobre os deslumbres cometidos com a língua portuguesa. Confesso que me senti mais confortável. Eu não era o único ignorante.

Dec 4, 2006

Empreendedorismo em Queda. Veja a reportagem (triste) que deu incio ao meu comentário.

Empreendedorismo em queda

Onofre Ribeiro

Até muito recentemente, aqui em Mato Grosso a palavra de ordem era empreender. Isso significativa criar negócios, inventar e ousar formas de produzir dinheiro, atividades e tocar a vida. Contudo, especialmente neste ano, a queda é visível. A palavra de ordem é conseguir um emprego público.
Como para isso o caminho são os concursos, então o foco da juventude é alcançar um emprego público. As páginas internet sobre concursos são procuradíssimas, e os cursinhos preparatórios estão indo de vento em popa.
Recentemente, conversei com um amigo que deu uma palestra numa faculdade de Direito em Cuiabá, e ao final perguntou aos alunos qual a percepção de futuro deles. E brincou antes de ouvir a resposta: “não vão me dizer que vocês todos sonham com o serviço público?”. Pior. A maioria sonhava ser juiz, promotor, defensor público, delegado de polícia, perito criminal, escrivão de polícia, ou visava cargos afins como oficial de justiça, etc. Mas isso valeria em todas as outras áreas das faculdades.
As razões para o desprestígio do empreendedorismo são claras. O país não cresce. Estagnado como está e como vem vindo há muitos anos, o consumo cai. Sem consumo, não há negócios. E quando o negócio é favorável, aí esbarra em coisas gravíssimas como a burocracia pública que começa na abertura da empresa, no seu registro na prefeitura, na fazenda, depois na burocracia da papelada, nos impostos que comem, no mínimo 15% se for na área de serviços. Mas será muito mais se for no comércio ou na indústria.
Depois, tem outro inimigo oculto que joga contra qualquer negócio: as leis trabalhistas com seus custos pesadíssimos.
Nesse ambiente, um advogado que pense em abrir um escritório, deve lembrar que a justiça é lenta e burocrática, não se ligando se ele precisa da decisão para receber seus honorários e pagar aluguel, secretária e seus custos. Logo, ser funcionário público é muito mais prático. Se tiver um bom preparo, faz um concurso passa, e amarra o burro na sombra. Não importam as crises e nem a lentidão da justiça ou, seja lá o que for. No fim do mês o salário está na conta e não precisa mais se preocupar com a competitividade do mercado e pode parar de estudar porque o concurso o torna vitalício. Além do mais, em qualquer eventualidade, as leis o protegem quase completamente dentro do espírito corporativo que domina o serviço público, um dos setores mais organizados da sociedade brasileira.
Na minha esfera de convivência, que não é pequena, escuto todo o tempo a orientação dos pais aos filhos: estudem para fazer concurso público.
Claro que esses pais e esses jovens não devem ser condenados por essa atitude. Afinal, tudo mundo quer o melhor para si e para os filhos. Mas essa paranóia pelo serviço público reflete uma sociedade espremida por circunstâncias contrárias.
Só para registrar: há uns dez anos, aqui em Mato Grosso todos sonhavam em abrir um negócio. Mas agora sonho na juventude está cada dia mais focado no serviço público. Isso é péssimo, como sinal de pouca vitalidade da sociedade e da economia.

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM
onofreribeiro@terra.com.br
Oi gente.
Há dez dias não atualizo o meu blog. Pensei que nimguem lia, mas tive reclamações. Tenho muita coisa para dividir com vocês, mas começo pela cópia do artigo do Jornalista Onofre Ribeiro sobre Empreendedorismo que tem a minha contribuição.
Abraços
A todos.
Elifas
Gesto:
Sobre empreendedorismo

Onofre Ribeiro

Sobre o artigo “Empreendorismo em queda”, publicado neste jornal no último dia 18, recebi contribuições muito interessantes, algumas das quais gostaria parcialmente.
Do presidente do Fórum Empresarial de Mato Grosso – Foremat – Célio Fernandes: “vejo que o problema não é só de Mato Grosso, é nacional e tem preocupado muito o setor empresarial. As informações de que o brasileiro é muito empreendedor, devem ser analisadas muito mais sobre o prisma da reatividade e adaptação às condições adversas (citadas no artigo), do que sobre a capacidade de planejar e realizar novos negócios. Mas quero ater-me inicialmente a questão deste crescimento na busca por empregos públicos.Façamos um raciocínio simples; se para passar em um concurso público a concorrência é imensa, devemos concluir que apenas os melhores farão parte do quadro de servidores públicos. Isso seria ótimo se a visão, a cultura e principalmente a prática do serviço público fosse realmente a de servir o cidadão, a sociedade, gerando melhor qualidade de vida. Melhor ainda se estes profissionais representassem de fato uma nova esperança de transformações nos modelos burocráticos e intervencionistas do Estado sobre a sociedade. Mas de uma maneira geral, o que temos visto é que esta busca desvairada por emprego público é fruto da busca por maior segurança financeira, e da maldita estabilidade (que mata aos poucos a criatividade dos melhores talentos, assim como os sonhos de uma sociedade melhor para todos), ou como disse o Onofre " de amarrar o burro na sombra".
Do professor Elifas Gonçalves Júnior, da área de gestão na Universidade Federal de Mato Grosso recebi estas considerações: “Na UFMT não é diferente e, imagine: no curso de Administração, que a princípio seria uma fonte de empreendedores, nas turmas finais do curso 3 ou 4 querem empreender, os demais...concurso público. Fico triste pois o serviço público não irá aguentar empregar tanta gente e gera renda insuficiente para manter o país (com a palavra meus amigos economistas). No último semestre estudantil, tenho que falar assim pois estamos compensando as greves e ainda não conseguimos nos adequar ao calendário tradicional, pedi que os discentes procurassem alguns empresários e os trouxessem à universidade a fim de podermos compartilhar as experiências. Qual foi o resultado: total desânimo dos alunos e pouquíssimo interesse pelo tema. Eles estão errados? Talvez não! O risco é altíssimo. Juros entre os mais altos do mundo, quando não o somos, como você bem disse uma burocracia infernal e infeliz, empregados despreparados e pouco alinhados a empresa, carga tributária maluca, aí incluindo a trabalhista. E mais, se tudo der certo: Parabéns! se der errado, sabe o que dizem...ele quebrou. Os bancos, empregados, colegas, amigos (os não verdadeiros), fornecedores não querem nem saber, querem o deles e acabou. Caro Onofre, os meninos estão certos não vale a pena eles passarem o que passei e estou passando. Mas até quando o Brasil vai aguentar”.
De Célio Fernandes, o arremate: “Agora, diante destas constatações eu fico me perguntando como serão os empregos, as relações trabalhistas e os salários no futuro?Quem irá se dispor a fazer coisas como trabalhos braçais, coleta de lixo e limpeza pública, motoristas, empregados domésticos, serviços de construção civil, manutenção, etc.? Estas são algumas das dúvidas dos atuais e futuros empreendedores”

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM
onofreribeiro@terra.com.br

Nov 9, 2006

Marketing Pessoal

Esta foi a palestra desta manhã. Cheguei 4 horas da matina em casa, dormi um pouquinho e as 6h15 estava de pé, dormindo obviamente, pois às 8h00 deveria estar (cheguei às 8h12) no Hotel Fazenda Mato Grosso no encontro promovido pelo Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa e outras instituições públicas. Falei de Marketing com o coração, principalmente de dentro do nosso corpo para fora. Se nos melhorarmos internamente o exterior acompanha. Acho que foi um choque. Todos esperavam algo diferente, mas percebi a carinha de espanto e de contentamento com os ensinamentos. Falei da paixão pelo trabalho, do amor nas organizações (e isso não é pieguice), da destruição pela rotina de nossa naturalidade, pela naturalidade de sermos servidores e não de sermos servidos pelo povo. Isso é contra a missão natural das organizações públicas, apesar de que isso está sendo esquecido por muitos gestores.

Digesto: A senhora que se emocionou com a lembrança do filho morto há 26 anos durante o exercício de posicionamento estratégico.

Indigesto: O barulho dos garçons que estavam trabalhando ao nosso lado. Eles não se tocavam.
Oi Pessoal!

Ontem estive em Diamantino a convite da FID – Faculdades Integradas de Diamantino para proferir a palestra Magna da V Semana do Administrador, comemorando também 20 anos do curso de Administração nesta Instituição Acadêmica. O local de apresentação, O Seminário Bom Pastor, Administrado por Irmãs que cuidam daquele local com um carinho peculiar as irmandades religiosas. O bom daquele espaço é a energia reinante. Acreditem isso existe e influencia.
Acompanharam-me o ex-aluno da UFMT, consultor e palestrante Washington Fernando e o Diretor de Teatro Julio Rodrigues que foi assistir a apresentação para podemos melhorá-la cada vez mais.
O tema foi: Viajando pelo mundo da Administração. A julgar pelos sorrisos e aplausos ao final da palestra o resultado foi bom.
Agradeço a coordenadora de Administração Prof. Alvine Maria de Asiis e Silva Freitas, a Professora Coordenadora Adjunta Prof. Cleide Anzil, ao Diretor da Faculdade Prof. Geraldo Magela e a Prof. Sandra Carvalho – Diretora Acadêmica.
Beijos no coração do povo Dimantinense.

Digesto: O interesse da maioria dos alunos sobre o tema.

Indigesto: O Hotel. Na maior chuva não havia um guarda chuva para nos auxiliar. O Recpcionista ficava olhando pensando...Eu não vou lá eles é que venham aqui. Bá!! Mas no final e retorno e nos arrumou uma toalha.

Nov 3, 2006

Professor bom é professor escroto...
Malandragem 1:
Dia de prova na faculdade, 100 alunos na sala, professor chato, de Direito Penal, impaciente e louco pra ir embora.
- Dez em ponto a prova termina, e quem não entregar até esta hora não entrega mais!
- diz o professor. Às 10:10, um aluno corre com a prova na mão até a
mesa do professor que arrumava as coisas pra ir embora.
- Eu avisei que não aceitaria provas fora do horário!! Esqueça!! O aluno com ar de autoritarismo perguntou:
- Você sabe com quem está falando?????? A resposta do professor tinha um certo sarcasmo.
- Não, não faço a menor idéia. Empinando mais o nariz, o aluno tornou a repetir:
- Tem certeza disso?
- Absolutíssima!!!!!!
O aluno levantou a imensa pilha de provas, enfiou a dele no meio, deu uma embaralhadinha e disse:
- Então descobre, filho da puta...

Malandragem 2:
Numa faculdade de medicina, o professor falou:
- Médico tem que aprender duas coisas:
ter muita atenção e nem um pouco de nojo. Por isso, vamos fazer um teste. Trouxeram um cadáver e o professor enfiou o dedo no ânus do morto, lambeu e mandou todos fazerem o mesmo.Depois que todos fizeram o professor disse:
- Ótimo! Nojo vocês não tem. Só falta a atenção, pois eu enfiei um dedo e
lambi>o outro !!!

Malandragem 3:
Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam
viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho". Voltaram à faculdade na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então dirigiram-se ao professor:
- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo,
tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova. O professor, sempre compreensivo:
- Claro, vocês podem fazer a prova hoje à tarde, após o almoço. E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e se racharam de tanto estudar. Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente e lhes entregou a prova e tava lá:
- Primeira pergunta, valendo 1 ponto, algo sobre 'Lei de Ohm'. Beleza! Os quatro ficaram contentes, pois haviam visto>algo sobre o assunto. A prova seria fácil e haviam conseguido se "dar bem", pensaram.
- Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual o pneu que furou?"...

Nov 1, 2006

Digesto

Fundação Bradesco - Ontem - Noite de muito calor.
A pedido do amigo e voluntário junto a Fundação Bradesco Álvaro de Carvalho Neto fui convidado a falar das alegrias e momentos nem tão alegres de um empreendedor para os alunos do Pós - Médio da Instituição. O fórum denominado Cogest contava também com a presença de professores, empresários locais, diretores e gerentes do Bradesco e outros convidados.
A primeira fala foi do Empreendedor Trento Junior, seguida pela especialista Sandra Galvão abordando os aspectos comportamentais da empregabilidade, depoimentos de ex-alunos hoje colaboradores do Bradesco e representante de uma ONG que realiza trabalhos de educação ambiental, tecnológica e cooperativa de costureiras.
O interesse dos alunos pelas falas que me antecederam eram evidentes e com o calor e o atraso da reunião, fiquei preocupado que no momento de minha fala as pessoas estareiam mais "frias", como se isso fosse possível diante do calor que reinava.
Pedi quinze minutos, mais tempo seria perigoso diante do quadro e de mais um orador que provavelmente estava com as mesmas angustias. Não utilizei slides, nem música. Só o gogó. E a julgar pelo assédio após a palestra acredito que tenham gostado. Falar da gente e do negócio não é tão fácil como parece, principalmente quando o empreendimento está em dificuldades. Falei com o coração e as pessoas perceberam isso.
Como cidãdão fico feliz em poder colaborar e incentivar estes meninos e meninas a trilharem o caminho do empreendedorismo, que neste país está sendo quase que proíbido. É muito mais fácil e seguro estudar para um concurso público. Um dia desse vou escrever sobrem isso.
Fiquei pensando que falar...Comecei dizendo que o estudo mudou a minha vida, principalmente oriundo de uma familia muito humilde, pai alcoólatra e mãe empregada doméstica (amo os dois de paixão). Fico arrepiado só em lembrar das pessoas que dizem que estudar não vale nada: "O que vale é a prática e o resto é tudo teoria barata", Bahh!! Tolice pura. Para mim serve até hoje. Lembrei e contei da vontade que tinha na hora do interva-lo das aulas de comer uma coxinha e o dinheiro estava contado para o ônibus e ficava salivando. Bom! Deu oportunidade para contar do meu caso de amor com minha lombriga, eterna amiga (Foi um sorriso só da platéia).
Parabéns Fundação Bradesco. Obrigado pelo caderno, a caneca e o porta óculos.
Indigesto
Já está em tempo da Fundação criar um auditório com ar condicionado. Os alunos merecem e os palestrantes também. Os folhetos que distribui do Heróis do Brasil serviram como abanadores. É a criatividade e a necessidade do povo Brasileiro.

Oct 31, 2006

Digesto>

Na semana passada estive a convite do comando da Policia Comunitária de Mato Grosso compondo o quadro de professores do curso de formadores de gestores. Coube a minha pessoa a falar sobre qualidade e inovação. Foi uma experiência fascinante, mas o que mais impressionou além de voltar a trabalhar com os conceitos de Deming e Juran, da filosofia japonesa que sempre estão em volta dos conceitos de gestão, foi o respeito e a disciplina que os discentes apresentaram. Dos 32 alunos a maioria éra de formação militar, Coronéis, Tenentes-Coronéis, Tenentes e outros oficiais, além da presença de delegados da policia civil, convidados e convidadas de outras instituições públicas dos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso e o Distrito Federal. Pasmen! As pessoas cumpriam os horários, pediam licença, faziam silêncio quando solicitados.

Ao final do evento sempre um deles se apresenta para falar sobre o módulo. Tive o prazer que quatro participantes comentassem sobre o trabalho. As palavras foram fascinantes e honestas. Diziam sobre o que aprenderam do ponto de vista técnico e humano. Como é bom nestes momentos servir auxiliando as pessoas na educação. Para encurtar o que me foi proporcionado, as lágrimas quase vieram a face, ficando presas ao redor dos olhos, significando o contentamento de um trabalho realizado.

Indigesto
E na Universidade . . . alguns alunos e alunas entram e saem das aulas sem pedir licença, aviso são dados aos gritos, qualquer festa é motivo de deixar a aula mais cedo. Jogos do campeonato brasileiro, se fála! Mas a hierarquia e principalemnte o respeito para uma parte dos alunos é coisa que não se usa mais. Que pena! Já vi professores saindo da sala aos prantos. Outros ficam sem dormir, tamanho é a agressividade à pessoas que querem ajudar. É óbvio que estou falando de uma minoria, mas de uma minoria que incomoda, e infelizmente é crescente.

Acredito que a Universidade poderia reaprender muito com os militares.

Parabéns ao Comando da Policia Comunitária de Mato Grosso!

Elifas Gonçalves Junior

Oct 24, 2006

Gestão: Ontem ministrei a palestra Marketing no Varejo a convite do Prof. Luiz Eufrásio coordenador do curso de Administração da Faculdades Integradas Cândido Rondon. Estiveram presentes mais ou menos cento e cinquenta pessoas e transmiti os principais conceitos que estão norteando o varejo, tais como: ética, design, a presença de um novo consumidor, o E-commerce, a globalização e a necessidade premente de inovação no varejo. Exemplo como o Chopão no tocante ao que os consumidores estão buscando ajudou na composição do tema. O Restaurante proporciona um belo exemplo de entender o que o cliente busca. Obviamente além de comida saborosa, os seus freqüentadores o escolheram como um bom local para conversar. A questão de ter o melhor preço também foi abordada e comentei a experiência que tive por ocasião do curso de especialização em Gestão proporcionada pela UNED-Diamantino onde questionaram-me sobre a importância nos preços hoje no processo de decisão. Um dos alunos foi enfático: O que vale hoje em nosso país é "o Preço e acabou". Se fosse assim todos andariamos atrelados a um Orelhão (telefone público), pois é infinitamente mais barato do que um aparelho celular e isto não é o que acontece. O celular cresce vertiginosamente. O que as pessoas compram é o que agrega mais valor a elas e isto sim é o ponto final.

Indigestão: O bendito telefone celular que insiste em tocar em palestras e aulas. Sou fã da tecnologia, mas saber usá-la é fundamental. Hoje a noite trabalho no curso de especialização em Gestão Pública promovido pelo Caepe-Centro de Estudos da Amazonia. Vou ver se dá um tempinho para ver o final da entrega do prêmio dos cases vencedores promovidos pelo Sebrae.
Abraços.
Elifas

Oct 20, 2006


Primeiro Post e eis que apresento o livro que está a caminho sob minha autoria: Heróis do Brasil!!

Heróis do Brasil: histórias de empreendedores mato-grossenses, nasceu há 5 anos quando por ocasião do curso de metodologia para o ensino do empreendedorismo nas universidades brasileiras. Os mil oitocentos e vinte e cinco dias entre a idéia e o florescer deste trabalho foram de intenso aprendizado e seria fundamental registrar os episódios que circularam por todo o processo de criação, implantação e desenvolvimento das micro e pequenas empresas.

Antes das organizações nascem as pessoas. Este é um livro sobre o ser humano e sua criação.

O principal intento desta obra é de contribuir como elemento fomentador para a gênese e crescimento dos empreendimentos com e sem fins lucrativos. Relatos que possam beneficiar empreendedores, gestores, professores e estudantes com experiências práticas, novas idéias e formas variadas na resolução de problemas.

Em Heróis do Brasil você encontrará agradáveis histórias, coletadas através de entrevistas e artigos escritos ao longo dos anos com o ensino e a pesquisa da administração e do empreendedorismo nos cursos de graduação e pós-graduação promovidos pela Universidade Federal de Mato Grosso.

O leitor descobrirá neste livro que:

- O dinheiro não é barreira impeditiva para o início de uma organização.

- O planejamento pode acontecer depois do nascimento de um empreendimento.

- O poder da observação, da visão incomum, proporciona oportunidades inimagináveis até serem descobertas.

- A cooperação advem mais da necessidade do que de princípios filosóficos.

- Os criadores tiveram momentos difíceis, alguns quase desistiram, mas todos superaram as barreiras.

O livro estará dividido em 4 partes. A primeira trata da criação, inovação e do planejamento organizacional, a segunda e principal fase, trás as entrevistas e artigos sobre criadores e gestores de empresas; a terceira é voltada para o ensino, contendo questões e reflexões sobre as decisões tomadas em cada experiência e a fase derradeira contempla propostas para o desenvolvimento do setor em nosso país.

Espero sugestões, elogios, críticas,... afinal, não temos que diGerir tudo que o sistema acha correto não é???

Abraços e até o próximo post!!