Mar 13, 2009

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS (I)
1 – Tendências Econômicas e Geopolíticas
a) Interconexão – O mundo está ficando virtualmente interconectado – o mundo está ficando menor.
b) Fluxo de Capitais – de empregados que trabalham no exterior para seus países de origem.
c) Megalópoles – A tendência é na direção das grandes cidades.
d) Autoproteção e as pessoas/família se fecharem em fortalezas digitais.
e) O crescimento do Governo.
f) Balcanização – Nascimento de pequenos países.
g) Empresas - Estados. Algumas organizações estão mais fortes do que muitos países.
h) Torre de Babel – Há uma onda de defesa da língua nativa.
2 – Tendências Tecnológicas.
a) Os produtos estão morrendo mais cedo – Obsolescência instantânea.
b) Alcance Infinito - A tecnologia nos coloca ao alcance, em qualquer lugar, a qualquer hora, e de múltiplas maneiras.
c) Farmacologia, Nutrição, nanotecnologia. Estamos comprando mais remédios.
d) Pequenas máquinas microscópicas. O domínio de micro máquinas: Microtecnologia, Inteligência Artificial, Robótica.
e) Biônica – Atualmente já existem peças de reposição para partes do corpo humano.
f) Os produtos estão ficando mais leves.
g) A informação é a mina de ouro.
h) Vida longa para o homem: A tecnologia acrescenta 15 anos de vida, na expectativa média, durante o último século. O que fazer com esse tempo extra?
3 – Tendências Sociológicas
a) Politeísmo – Qual era a preocupação do homem em 999, o dia do julgamento final? Era o final dos tempos. Hoje vamos mais a academias e assistimos mais TV do que a igreja. Estamos espiritualizados, mas acreditamos em algo mais.
b) Famílias pó-nucleares- A morte do mito do modelo familiar de papai + mamãe + 2,2 filhos.
c) Formando novas tribos – Nossa tendência de nos juntar a grupos sociais maiores com interesses comuns, independentemente da geografia ou das conexões familiares.
d) O Déficit da Confiança entre os Homens.
e) Os Congestionamentos do Trânsito vão aumentar.
f) Supercomunicação – Todos querem se comunicar, mas muitos estão sós.
g) Aumento do número de pessoas que procuram a justiça.
h) Estamos nos tornando uma sociedade mais grosseira.
i) A escola está educando os filhos de muitas famílias
j) Estamos cada vez mais sem tempo, apesar do advento das novas tecnologias.
4 – Tendências dos Consumidores
a) Peter-Pan-Ismo – Inequívoca recusa da geração de boomers (geração pós guerra) de envelhecer.
b) Prematuridade – Queremos que as crianças comecem suas vidas mais cedo, que se comportem como adultos, e as equipamos de acordo.
c) Eterna Adolescência – Muitos não desejam “crescer” e ficam a mercê de seus pais.
d) Aumento geral da Insatisfação com os serviços.
e) Consumidores de Concreto – Eles não querem ouvir a sua mensagem comercial.
f) As crianças já nascem plugadas nas novas tecnologias.
g) As pessoas estão conversando menos.
h) As famílias não almoçam mais juntas e o almoço individual e fora de casa é cada vez mais freqüente.
i) A obesidade vem crescendo no mundo.
j) O Rico Frugal (prudente, sóbrio, moderado) – Compra em lojas de descontos.
5 – Tendências de Negócios
a) As marcas estão cada vez mais fortes.
b) Os “verdes” estão fortes também, mas o consumidor ainda está muito sensível a preço.
c) A terceirização de tudo, ou quase tudo.
Uma empresa somente precisa possuir verdadeiramente três coisas:
(1) Uma marca.
(2) Um conjunto de relações com consumidores e clientes.
(3) Um âmago central de capital intelectual (sua vantagem competitiva). Tudo mais teoricamente, pode ser terceirizado.
Obs.: A barreira fundamental para o funcionamento da maioria das indústrias não é mais a produção, mas o espaço nos canais de venda e o estabelecimento de uma marca.
d) Os intermediários continuam fortes.
e) As fusões entre empresas está aumentando.
f) O consumidor está ditando o preço.
g) Passamos da massificação para a singularizarão.
6 – Tendências do Local de Trabalho.
a) As mulheres estão estudando mais e assumindo antigos papéis que eram outrora de exclusividade do sexo masculinos.
b) O trabalho deixou de ser “sagrado”. A próxima geração quer trabalhar menos. “Geração mais preguiçosa?”
c) Acabou a lealdade das empresas para com os colaboradores e desta com a empresa. Foi substituída por um grupo de pessoas que trabalham pela melhor oferta.

6 – Tendências do Local de Trabalho. (Continuação)
d) 24/7/365 - Somos uma sociedade que funciona, 24 horas por dia, sete vezes por semana e 365 dias do ano.
e) Re-profissionalização, algumas funções acabaram. É preciso reaprender.
f) Você pode estar trabalhando muito longe de sua empresa, ou até mesmo, produzindo mais e melhor na sua própria residência.


Adaptado do Texto original pelo Professor Elifas Gonçalves Junior
Fonte: HILL, Sam. 60 tendências em 60 minutos. São Paulo: Futura, 2003.

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS (II)
DEMOGRÁFICAS
Pessoas que valorizam o bem estar físico;
Viver o presente;
Misticismo;
Famílias menores
Mulheres trabalhando fora de casa;
Aumento da população nos países pobres;
Envelhecimento da população;
Queda generalizada do índice de natalidade;
Os lares com casais “casados” vêm diminuindo;
As pessoas estão casando mais tarde;
Neotribos – faixa dos 20 anos – família são os amigos
Pessoas mais velhas e divorciadas concentrando sua vida nos filhos e nos amigos, seus relacionamentos amorosos – casas separadas

ECONÔMICAS
BRASIL: Os pobres estão ficando menos pobres.
Migração da manufatura para o exterior

SÓCIO – CULTURAL
(Paradoxo) As pessoas ao mesmo tempo estão procurando os seus semelhantes e evitando estranhos. Desejam manter relacionamentos sérios e longos com poucas pessoas.
BRASIL: aumento da violência urbana.
baixa fidelidade organizacional
Brasil- alunos curso superior para concurso público
trabalho para viver e não para o prazer
diminuição da prática religiosa
proteção à natureza (ambiental)

AMBIENTAL
troca de energia finita para finita renovável

TECNOLÓGICA
aceleração do ritmo das mudanças tecnológicas
oportunidades ilimitadas para inovação
regulamentação mais rigorosa

POLÍTICO-LEGAL
Aumento da legislação que regulariza os negócios
Movimento de defesa dos consumidores

Adaptado por Elifas Gonçalves Junior
Documento original:
KOTLER, Phillip. Administração de Marketing/ Phillip Kotler, Kevin Lane Keller. 12. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

Feb 2, 2009

Piratex

Os pais não ensinam para os filhos…

A Pirataria

Ontem um colega de meus filhos perguntou por que eu não gostava de pirataria? Pensei um pouco, pois sabia que aquele questionamento era oriundo da negação de meus filhos estarem proibidos de trazer fitas e CDs piratas para a casa, que se regozijava de sua mãe ter comprado, como ele mesmo disse: — No Camelóti três DVDs por R$ 10,00.

Expliquei que a pirataria ajuda ao crime organizado, a prostituição infantil, e que se todos comprassem os "piratex" o salário do pai dele, funcionário público federal, não poderia ser pago. Esqueci de mencionar que o salário da mãe dele também sofreria prejuízos, pois é funcionária pública estadual, além de quem compra não respeitar os autores que criaram a obra.

Além do mais disse que fechei uma das empresas que criei devido à falsificação de produtos.

O menino de dez anos, acredito eu, deve ter começado a pensar na economia que os pais fizeram ao comprar DVDs piratas.

A minha geração, neste aspecto é uma vergonha.

Jan 31, 2009

Coisas de Cuiabá. Faça sua lista também.

Parte superior do formulário

Masss não é que é verdade? Boa Esperança, shoppings, altas temperaturas, calor humano, tudo isso eu amo muiiiiiiiiiiiiiiito.

--- Em qui, 29/1/09, José Vieira <correio21@yahoo.com.br> escreveu:

De: José Vieira <correio21@yahoo.com.br>
Assunto: 30 COISAS QUE DESCOBRÍ MORANDO EM CUIABÁ!
Para: "alves vieira" <correio21@yahoo.com.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009, 18:39


 


 

1- Se o termômetro marcar 25 graus aproveite para estrear a jaqueta nova. Pode ser a única oportunidade do ano.

2- O aeroporto internacional de Cuiabá não existe. A gente usa do vizinho.
3- Se o relógio estiver marcando 18:20, e você estiver na Av. Isaac Povoas, você tem motivos para estar com raiva.
4- Se o relógio estiver marcando 12:20, e você estiver na Av. Isaac Povoas, seu carro não tiver ar condicionado, e você for gordinha(O), provavelmente você tá frito.
5- Se você ainda não bateu em um dos cruzamentos do bairro Boa Esperança, renove seu seguro, você vai bater.
6- A cidade possui 3 Shoppings, em um deles você vai ao cinema, no outro fazer compras e no terceiro só para almoçar.
7- Segundo indícios, o baguncinha começou aqui. E é verdade, ele valia só R$ 1,00
8- Chapada dos Guimarães já foi mar.
9- O filme "Inferno de Dante" foi baseado em nossa política.
10- Mas vale um pequi roído, que dois no pé, porque dói, dói muito.
11- Se um dos times grandes vier jogar em nosso estádio, aproveite, essa pode ser a única oportunidade da década.
12- Nunca dirija pela estrada de Jangada (ficou estranha essa frase).
13- Festival de inverno é propaganda enganosa.
14- Existem pessoas que comem a cabeça do boi.
15- O Sesc Arsenal fecha muito cedo.
16- Para algumas pessoas a história de Cuiabá se divide em antes e depois da chegada do McDonald's.
17- Shopping 3 Américas era uma galeria, cresceu e agora todo mês é interditado, sem falar no ar condicionado que nunca gela...
18- Exposição agropecuária é mais importante que o Rock in Rio
19- A caMoagem existe em Cuiabá.
20- Frutos da Terra é o melhor picolé do mundo
21- Se for ao Parque Cuiabá faça uma revisão no carro, encha o tanque e boa viagem.
22- Pacu, pirarucu e baiacu não tem nada a ver com Cuscus.
23- Pelo amor de Deus, jacaré na rua é coisa de paulista desinformado.
24- A esfirra de frango do restaurante Sabor do Campo é o melhor salgado do shopping Pantanal

25- No final do arco-íris existe uma vaga na praça popular.
26- O posto Gil é uma lenda
27- Se chover fique em casa
28- Li que o bairro Jd. Leblon tem mais concentração de drogas que o Rio de Janeiro inteiro.
29- A Ponte Nova é velha.
30- A invenção do ar condicionado é tão importante quanto à invenção da escrita.

 
 


 


 

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Jan 18, 2009

O Chatebol

Tenho estudado os malefícios da burocracia nas organizações e as esportivas não ficam longe das demais. Onde está a criatividade? Perdeu para a sistematização. Perdeu para a racionalidade extrema.

A seleção de Dunga é o estereótipo. Cada vez mais jogos sem emoção. Aliás já sabemos tudo o que vai acontecer. É futebol da rotina. Vamos continuar apanhando da Argentina, mesmo que consigamos escapar, pois Los Hermanos negam-se a ter apenas um lado do cérebro.

Perdeu-se o encantamento. Onde está você Garrincha? Poderia ao menos nos dar uma luz de facho torto.

Acredito que os clubes de jogadores-meninos que procuram a câmera de TV para se mostrar quando realizam o gol em detrimento de abraçar os companheiros que o auxiliaram direta ou indiretamente para atingir o objetivo não vão estar, ou não deveriam estar (Que Deus seja Louvado!) na final da nossa querida Copa São Paulo, hoje denominada Copinha. O Ego torna-se maior do que a bola e o abraço carinhoso e de reconhecimento.

Que venham as travessuras no futebol! Se não, daqui um pouco, estaremos assistindo o chatebol dormindo com a boca aberta esperando o tempo passar.

Ponto de Venda: O Rei do Comércio

O Ponto de Venda.    

Nas aulas de marketing estuda-se o ponto de venda no capítulo destinado a Distribuição e Logística. Faz parte do terceiro 'P ' de Praça realizado por Jeronime E. McCarthy na síntese mnemônica denominada os 4 PS: Produto, Preço, Praça e Promoção.

Alguns estudiosos do campo da mercadologia o destacam como o principal atributo para o sucesso no comércio de bens de consumo duráveis e não duráveis. Em muitos momentos suplantam a qualidade e diversidade de produtos, o preço do item e todos os destaques da comunicação, tais como: propaganda, publicidade, promoção de vendas e a própria venda. Suplanta até a força do atendimento.

Pode-se citar o exemplo das cantinas escolares. O tempo para o lanche é curto, entre 15 e 20 minutos, geralmente não existe concorrência e o aluno não pode ir além dos muros que circundam a unidade escolar para procurar outro local de compra. Mesmo que o lanche não seja o melhor, o suco esteja quente e muito adoçado, a fila esteja enorme e sequestre metade do tempo para o descanso. O preço é 1/3 acima da lanchonete que fica a uma quadra da escola, não há tabela de preços e o atendente vive de mau humor. O discente não terá escolha caso não tenha levado a sua merenda de casa. Para não sentir fome, o0 estudante comprará o lanche, pois é a única naquele instante. Outros exemplos como os postos de combustíveis, unidades de saúde e serviços públicos não mudariam muito o sentido.

No comércio de rua das grandes e médias cidades a busca por um bom ponto inflaciona o mercado. Quem já não ouviu falar do ágio nas atividades entre comerciantes. O cuidado é tamanho que entre um lado e outro da rua faz a diferença. Veja no período da tarde: aonde as pessoas preferem caminhar? Geralmente preferem no lado onde haja sombra, mesmo que a calçada seja estreita, movimentada e cheia de buracos.

Conheci um ex-aluno de administração que em conjunto com seu pai iniciaram suas atividades empreendedoras no comércio de livros. A opção escolhida foi junto a uma franquia de renome nacional. Fui visitá-lo e estranhei a loja vazia. Questionei sobre o fato e com pesar me confessou: estava a 150 metros de um dos maiores corredores de circulação de pessoas do centro de Cuiabá, a Praça Alencastro, precisamente na Rua Pedro Celestino, e mesmo com bons produtos e preços adequados ao mercado simplesmente não conseguia vender. As pessoas não passavam em frente à loja. O ouro estava a 1500 centímetros e os braços de seu comércio não podia alcançá-lo. Não agüentaram as despesas. Em seis meses estavam fechados. Motivo: Ponto de Venda inadequado.

Às vezes uma esquina, um lance de escada, uma rua, um lado da calçada ou 150 metros podem ser a diferença entre sobreviver e morrer na área comercial.

O Shopping Center

Hoje os Shoppings Center dominam o comércio varejista. Com mais sofisticação, multiplicidade de lojas, ar condicionado – fundamental em Cuiabá – praça de alimentação, bancos, serviços diversos e até supermercados estão concentrados em um único local.

Você pode ir ao Shopping Center para comprar uma camisa, e depois tomar um café. Passear um pouco e ver as novidades do mundo tecnológico, cotar preços de uma nova máquina de lavar roupas em quatro ou cinco lojas, andar mais um pouco, pagar a conta de energia na lotérica ou nos caixas eletrônicos, solicitar que consertem o salto do sapato de sua esposa que quebrou no último baile de formatura. Poderá ainda pagar o IPVA do automóvel no posto do DETRAN, ir ao cinema e se o dinheiro acabar, até solicitar o empréstimo na agência bancária. E depois de tudo isso é só esperar o término do horário de aulas e levar a sua filha para casa, pois a faculdade também esta localizada neste gigante comercial.

Milhares de pessoas circulam diariamente. É uma verdadeira cidade. Há a figura do sindico, os representantes dos lojistas, uma boa equipe administrativa, bombeiros, segurança, manutenção. É uma cidade dentro de outra cidade.

Diante da concentração de lojas e pessoas o poder que exerce na vida de lojistas e cidadãos é intenso forte. Porter (1998) já comentava sobre o fato sobre o poder dos fornecedores diante das atividades empresariais como um dos pontos de destaque e de cuidado na formação de novos negócios.

Os gestores escolhem quem entra e quem deve sair do empreendimento. Estabelecem as condições mínimas para aceite e solicitam a sua retirada. Nada excepcional no mundo do comércio a não ser pelo excesso de força econômica atribuída.

O quiosque

Os quiosques são unidades comerciais geralmente compreendidas entre três e dez metros quadrados situadas em locais de grande circulação de pessoas. Estações Rodoviárias, metroviárias, universidades e shopping centers concentram grande número de quiosques.

Estes pequenos empreendimentos atraem os investidores, pois apresentam algumas vantagens para o lojista em relação às lojas convencionais. Entre elas destaca-se:

a-) Menor custo total do aluguel (as lojas apresentam-se com mais de 25 metros quadrados).

b-) Menores custos de energia elétrica, pois utiliza o ar condicionado e iluminação do próprio corredor, denominado Moll.

c-) Custos de implantação inferiores devido à ausência de pisos e acabamento sofisticados e equipamentos de ar condicionado.

d-) Facilidade para mudança, pois geralmente são modulares.

Entre as vantagens para os gestores do shopping destacam-se:

a-) Receita adicional. Não há necessidade de investimento. Os quiosques ocupam os corredores do empreendimento.

b-) Existe a possibilidade de ser o aluguel com melhor relação custo/benefício por metro quadrado.

c-) Podem ser remanejados com certa facilidade diante da simplicidade de instalação.

Como todo negócio há vantagens e também as desvantagens de escolha deste tipo de comércio, entre elas merecem destaque:

Para o lojista:

a-) Geralmente não apresenta segurança de localização. Os contratos geralmente não constam o item de segurança na permanência do ponto, ficando o empreendedor a mercê dos humores dos gestores do shopping.

b-) São tratados como comerciantes de segunda linha, embora de forma não velada.

c-) Não contam com o apoio de lojistas, que muitas vezes os consideram como camelos sofisticados e ocupam espaço precioso de circulação de fronte às suas lojas.

d-) A segurança é frágil, pois não contam com portas de vidro e trancas adequadas.

Para o Shopping Center

a-) São pressionados por lojistas para a retirada dos quiosques de frente às suas lojas.

b-) Muitos comerciantes estão despreparados para o comércio e causam certo desconforto gerencial para os administradores.

c-) Atrapalham o fluxo de pessoas.

d-) Alguns quiosques do ponto de vista estético não estão adequados às linhas do shopping e a manutenção é postergada pelos empreendedores.

Nov 2, 2008

Aconteceu em Sorriso --- Aluno comeu a cola!!!

Caro amigo leitor;

Já se vão alguns dias desde que recebi o convite do Professor Elifas, para participar desse projeto, mas como a vida nos rouba o pouco tempo que temos fui sempre protelando e adiando ate que hoje não tive como não participar, quero aqui relatar algumas historias ocorridas no período em que era acadêmico, período esse que jamais poderá ser esquecido, já que esse é o melhor período na vida de qualquer ser humano.
Bom, mas vamos ao que realmente interessa, uma historia maluca de acadêmico.
Esse é um episodio um tanto quanto cômico, já que se trata de uma prova na disciplina de “Economia”, o profissional que ministrou as aulas nessa disciplina era realmente um sujeito muito inteligente, com um conhecimento e domínio da tal matéria incomensurável, mas tinha um grande problema não tinha uma boa didática, ou seja, não conseguia passar o seu conhecimento de maneira pratica e fácil, todos os alunos acabavam tendo uma ou outra dificuldade no momento de realizar as tais provas de economia. Na nossa primeira prova da disciplina o professor, não sei por que cargas d’água retirou os sapatos dos pés e ficava circulando na sala descalço segundo ele nos informou era para que ele andasse dentro da sala sem nos atrapalhar, não nos tirando a concentração, mas a bem da verdade era para que nós os acadêmicos não soubéssemos onde ele estava e isso dificultaria a artimanha da cola, mas sempre se da um jeitinho, aluno será sempre aluno, nesse caso eu providenciei uma cola meia-lua, fácil e muito pratica, mas um acadêmico, (representante da câmara dos vereadores), não podia em hipótese alguma ser flagrado usando uma cola, isso poderia manchar sua reputação nas escolas durante uma ou outra visita, mas mesmo assim o individuo arriscou fazendo cola das muitas formulas em nacos (pedaços) de papel para facilitar o manuseio dos mesmos, então, ele os colocou sob a calculadora de acordo que quando iria tendo necessidade de usá-las era só levantar a calculadora e ali estava a fonte de inteligência, mas ele nem nos melhores sonhos de sua vida imaginaria que a senhora zeladora do prédio fosse tentar ajudar os alunos, como era nesse período em que o sol parece querer derreter o solo mato-grossense, ela trouxe de sua casa dos ventiladores e os colocou estrategicamente nas tomadas no fundo da sala, e sem ver o malefício que isso provocaria os acionou na velocidade máxima, que surpresa o “colão” teve, o vento espalhou por toda a sala os nacos de papel contendo informações precisas, ele para não ter maiores problemas caiu de quatro pés dentro da sala e foi recolhendo papel por papel e levou todos a boca e engoliu, a senhora por ser uma pessoa simples, porem intrometida, encontrou um ultimo pedaço apanhou com calma o entregou ao pobre diabo, e ainda disse, olha (fulano) sobrou ainda esse, e é teu.
Nesse momento a sala ganhou um silencio ensurdecedor, pois aquilo era infração e poderia dar um grande problema, mas acredito que o professor ao ver tal cena, imaginem só, um senhor que já passava dos 35 anos, vereador da cidade de quatro pés na sala comendo pequenos pedaços de papel para não ser apanhado colando! Apenas sorriu e disse:
Calma você esta perdoado.
Nós que assistíamos a cena deixamos de fazer a prova para sorrir do pobre infeliz que queria a cabeça da tia na bandeja, mas tudo acabou literalmente em pizza e chope, na melhor choperia da cidade na época.

Prof. Jazon - Sorriso



Oct 12, 2008

Dia da criança

A idéia de um político e a força da então maior fabricante de brinquedos do Brasil - Estrela - redefiniram uma data no calendário nacional que compete com o dia dos pais em vendas e provavelmente só perca para o natal, namorados e dia das mães.

Abraços bem infantis!

Elifas

Ctrl C no site: http://www.interney.net/?p=9753075

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.Em outros paísesAlguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!Dia Universal da CriançaMuitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Oct 7, 2008

Marqueteiros ou conselheiros na política? Onofre Ribeiro O bom da democracia é que existem eleições e que elas são sempre muito didáticas. Aferem os eleitores e eles aferem os candidatos a governantes e a legisladores. Uma eleição nunca repete a anterior. E o conjunto delas vai construindo o perfil político da sociedade. A eleição municipal de 2008 deixou muitas lições. Uma delas é a comunicação dos candidatos a prefeito e a vereadores com a sociedade e com os eleitores. Bom lembrar que são dois públicos diferentes. Quem não vota também opina. É como filhos na compra do carro da família. Não são eles quem pagam, mas opinam e ajudar a definir cor, marca, etc. O principal elemento que se lê dessa eleição, foi a péssima comunicação dos candidatos com a sociedade. Repetiram-se velhas fórmulas e velhas regras de eleições anteriores, como se a sociedade não tivesse evoluído muito mais do que os candidatos. Aqui coloco a minha tese. Está na hora do chamado marketing político ser conduzido ao seu verdadeiro papel, que é o de dar linguagem ao discurso político. O que é a linguagem? perguntaria o leitor. Linguagem é a tradução das idéias e dos propósitos na forma que a sociedade seja capaz de compreender. O marketing não tem a função de produzir idéias e nem de pensar pelos candidatos. Seu papel é exclusivamente o de lidar trabalhar a linguagem. Mas há muito isso não acontece. Virou um feudo fechado nas campanhas de onde ninguém se aproxima porque ali está a suposta caixa da sabedoria política. Isso não cabe mais na sociedade dinâmica e altamente mutante da atualidade. Os candidatos devem pensar, checar as suas idéias através do filtro de pessoas da ciência, com conhecimento de sociologia, de psicologia social, da ciência política, de pesquisas, de história, etc. Podem estar juntas num conselho de estratégia, ou atuar como profissionais de assessoramento. As idéias formuladas precisam necessariamente passar pelo filtro político e depois caírem no marketing político para dar-lhes a cor e a linguagem. É de se imaginar que nesse estágio, a comunicação com a sociedade esteja aplainada pela auditoria da ciência e da lógica, longe dos emocionalismos e das pressões sobre o marketing político. Na eleição às prefeituras em 2008 no estado de Mato Grosso, o marketing político foi o maior perdedor. Comitês da maldade, idéias criadas sob pressão, linguagem errada ou controversa, linguagem incompreendida pela sociedade. Mas o pior mesmo foi o exemplo de candidatos engessados pelos marqueteiros e se tornaram bonecos diante do eleitorado. Ou o estímulo a agressões e a denúncias que os eleitores e a sociedade entenderam como oportunismos eleitorais. Por fim, a ausência de ciências sociais nas eleições, sufoca os candidatos com a pressão de milhares de palpites que acabam passando pelo marketing e, às vezes, viram monstros causadores de derrotas de candidatos vitoriosos. Espera-se que no segundo turno em Cuiabá, se filtre a campanha pela lógica das ciências sociais e se dê ao marketing político o seu papel de traduzir as idéias em linguagem compreensível, clara, transparente, fiel e construtiva, sem as tensões deformadoras próprias da dinâmica eleitoral. É hora dos pensadores entrarem em campo e dos marqueteiros cuidarem só da linguagem. Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e das revistas RDM e Centro-Oesteonofreribeiro@terra.com.br
ELEIÇÕES: MARKETING DE CERA
Oi Pessoal!
Segue meus comentários sobre a análise do jornalista Onofre Ribeiro que enviei anteriormente a vocês.
Abraços a todos.
Elifas

Caro Onofre.

Gostei da análise. Quem perdeu foi o marketing político, mas principalmente os ditos profissionais que pensam que os consumidores, ou melhor, eleitores, não tem vontade própria, cérebros pensantes e que homens e mulheres são iguais a marionetes.

Alguns se julgam sábios, outros deuses da comunicação. Como é do seu conhecimento a propaganda não salva um produto ruim, mas o marketing poderá adequá-lo para as novas realidades, desde que, tenha a matéria prima essencial: o homem.

E julgo que nesta eleição os eleitores desejaram menos política e mais soluções (embora uma não exista sem a outra), menos marketing de cera e mais marketing de gente, menos sistemas e mais sentimentos (não os baratos que se apoiam na miséria humana-estes já morreram, ou no mínimo estão agonizando), mais experiência e menos aventura, mais toque e menos bits, menos gritos e mais sussurros.

Viva o marketing que entende o eleitor e o cidadão e apupos ao marketing que apenas entende o candidato e o poder.

Abraços reais.

Elifas

Aug 27, 2008

Olimpíadas de Beijin
Foi um show chinês e um desempenho pífio dos dirigentes olímpicos.
Estou convencido que os resultados são partes integrantes de um processo de estratégias bem definidas, planejamento adequado, organização eficiente e uma liderança eficaz. A Administração já descobriu isso a mais de cem anos. Os cartolas do esporte brasileiro teimam em trilhar o rumo do amadorismo.
Ouvir as explicações do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Newman é de chorar, mas de raiva.
Tivemos um desempenho quanto à conquista de medalhas de ouro, é o que vale, inferior a Atenas. Tivemos a maior delegação em jogos olímpicos e as mulheres conquistaram a primeira medalha individual no judô e a primeira de ouro no atletismo, isso é uma verdade, mas é muito pouco diante de uma das maiores economias do mundo.
Temos o nadador mais rápido nas piscinas, mas o que Cielo Pai, ou melhor, Cielo Paitrocinio, disse em alto e bom som (será que a Globo transmitiu isso?) que o apoio governamental foi muito pouco para com o atleta. Pai e mãe do nosso único nadador de ouro nesta Olimpíada foram que praticamente o bancaram. Depois que foi treinar nos USA perdeu o patrocínio dos Correios.
E as outras modalidades como o tiro, declato, maratona, basquete (este nem se classificou), handebol, canoagem e Box mínguam nas academias obscuras deste nosso país, do ponto de vista Olímpico, ainda medíocre.
Péssimo exemplo foi dado pela equipe da ginástica artística (12° lugar). As atletas e a técnica preferiram assistir a final do vôlei masculino a aprender um pouco mais com Russas, Bielo-Russas, Chinesas e Italianas. Ainda preferimos o lazer ao trabalho e ao estudo. Ainda bem que existem exceções neste país de poucos heróis.
As atletas da ginástica feminina até se conformavam com os últimos lugares das finais, sim! Foi um feito terem se classificado para esta fase, mas por que se conformarem, não é Jade? Não é Daiane?
Felipão, Bernardinho tem sua agenda repleta de convites para proferirem palestras para executivos das maiores empresas brasileiras sobre estratégia, motivação, disciplina e liderança. Muitos acadêmicos torcem o nariz para isso. Eu não! Há vida inteligente fora da academia, bem como se faz necessário maior eficiência no processo de gestão do esporte brasileiro.
E o que nós fazemos? Retiramos a Educação Física de grande parte dos cursos superiores. Na Administração isso já era! A educação física a substituímos por mais tecnicismos.
Podemos ter aulas diferentes e resultados nas olimpíadas mais substâncias. Por que não a Administração e o Desporto se aproximaram um pouco mais?! Pense nisso.

Jun 17, 2008

Um desrespeito ao consumidor.

Domingo fui assistir ao Show do grupo Raça Negra no América Café Bar. Solicitei qual seria o horário do Show e recebi a seguinte informação:
"Será a partir das 16h00". Como havia o jogo "imperdível" do Brasil, resolvi chegar mais tarde. Cheguei äs 17h30. Adivinhem qual foi o horário que o Show teve inicio? 23h10. Cinco horas e quarenta minutos depois.

O ânimo, a vontade, sei lá o quê, já tinha se dispersado. Fiquei de teimoso, pois no outro Show (Revelação) após quatro horas de espera resolvi ir embora. Dizem que o Show que estava previsto para as 23h00 começou próximo das 4hoo da manhã do dia seguinte.

Por que fazem isso? Para venderam mais cerveja? Ou água, mesmo custando uma garrafa de 495ml - marca Lebrinha - R$ 3,00? Isso vale a pena? Duvido muito.

Total desrespeito. O nosso povo é muito bom e conformista. Alguns apupos ocorreram quatro horas e meia depois. Olha que eu e minha esposa estávamos no chamado "camarote"com direito a duas cadeiras! Imagino o pessoal que aguardava em pé.

No ano passado conversei com o Maestro Gilberto Mendes, criador e principal responsável pela Orquestra de Flautas do Jardim Vitória (ele fará parte do meu livro, espero conseguir publicá-lo em 2009) sobre as apresentações que fizeram na França. Ele mesmo se espantou com o rigor dos horários: trinta minutos antes não havia praticamente expectadores, cinco minutos antes do espetáculo o local da apresentação apresentava-se lotado. Igual ao nosso país?

Lamento dizer, mas em muitos pontos, e este é um deles, somos um país sofrível. Vou continuar gostando do som do Raça Negra, mas Show deles e da empresa que o organizou não vou mais. O CD é muito mais barato, proporciona mais conforto e não agride o meu coração.

Elifas
Estudo vê semelhança entre cérebro de gays e do sexo oposto
Pesquisa sueca também viu semelhanças entre gays e mulheres heterossexuais.
Um estudo conduzido por pesquisadores suecos mostrou que o cérebro de homens gays é fisicamente parecido com o das mulheres heterossexuais, enquanto o de lésbicas se assemelha ao de homens heterossexuais.
Por meio de exames de ressonância magnética, os cientistas, da Universidade Karolinska, compararam as dimensões dos dois hemisférios do cérebro em 90 pessoas, entre homo e heterossexuais.
Ao analisar os resultados, os especialistas observaram que homens homossexuais e mulheres heterossexuais têm os hemisférios cerebrais simétricos, enquanto os dois lados do cérebro de lésbicas e homens heterossexuais são assimétricos, com o hemisfério direito consideravelmente maior do que o esquerdo.
Os pesquisadores ainda investigaram possíveis diferenças na amígdala, uma parte do cérebro ligada às emoções.
Eles verificaram mais "conexões nervosas" no lado direito da amígdala de homens heterossexuais e lésbicas, enquanto mulheres e homens gays têm mais impulsos elétricos no lado esquerdo.
O estudo, divulgado na publicação científica Proceedings of The National Academy of Sciences, sugere que fatores biológicos que influenciam na orientação sexual, como a exposição à testosterona no útero, também podem moldar a anatomia cerebral.
Útero
O trabalho, coordenado pelo pesquisador Ivanka Savic, teve como base uma pesquisa anterior que detectou diferenças nas habilidades espaciais e verbais relacionadas ao sexo e à orientação sexual.
A experiência mostrou que homens gays e mulheres heterossexuais tiveram bom desempenho em testes de linguagem, ao passo que homens heterossexuais e lésbicas se saíram bem em exames que avaliaram noções de espaço e direção.
Na avaliação do pesquisador Qazi Raham, da Universidade de Queen Mary, em Londres, e autor de estudos na área, não há mais dúvidas de que as diferenças cerebrais sejam delineadas nos primeiros estágios do desenvolvimento fetal.
"Não há mais argumentos, se você é gay é porque você nasceu gay", disse o pesquisadorBBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Jun 6, 2008

Olá!
Veja a que ponto estamos chegando na educação. Com autorização do Professor Roberto Boaventura retrasmito o seu artigo.

Abraços.

Elifas

ESPAÇO ABERTO
Debate de idéias – Informativo da Associação dos Docentes da UFMT – Adufmat - nº 84/2008.
EDUCAÇÃO E GERAÇÕES COMPUTADORIZADAS
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Jornalismo/USP - Prof. de Literatura/UFMT
rbventur26@yahoo.com.br

Recentemente, duas importantes matérias foram publicadas pela mídia nacional. Em uma (FSP: 28/05), tratou-se do lançamento do livro "Geração mais idiota" de Mark Bauerlein. Na outra (Idem: 29/05), apresentou-se o resultado de pesquisa sobre o grau de insatisfação do professor com sua profissão, bem como o desgosto de alunos pela leitura. Por força do ofício, ambas as matérias - interligadas - me convidam para reflexões.
Sobre o livro, muitas das considerações já foram antecipadas por mim em várias aulas. Há algum tempo, tenho exposto aos acadêmicos minhas preocupações com as três últimas gerações, bem como com as gerações vindouras. O motivo é o mesmo apontado por Bauerlein: o excesso tecnológico (tv, celular, games), com destaque à internet. Conforme aquele escritor, a web tem contribuído no "emburrecimento" dos jovens de seu país (EUA).
Para sustentar a tese, o autor diz que "os jovens não lêem. Preferem dedicar tempo a vasculhar vidas alheias e a expor as suas próprias vidas em redes de relacionamento". Afirma que "o que os jovens lêem na rede não lhes acrescenta nada em termos de gramática nem capacidade de elaborar textos". Sintetiza suas considerações, dizendo que "a realidade das práticas na web é só o que poderíamos esperar: expressões e recreações adolescentes".
Infelizmente, isso é verdadeiro e não ocorre apenas na terra do Tio Sam. Por cá também; talvez, ainda mais do que por lá. Exibir-se em orkuts - locus de comunicação narcisista - parece ser a forma como cada um tem buscado para se sentir o mais importante dos seres. E aí, a adolescência extrapola os limites dos anos "teens". Há muita gente "madura" brincando de ser adolescente; tudo para se sentir incluído no "virtual society".
Nos últimos anos, tenho trabalhado com turmas das áreas das ciências humanas e sociais. Com exceções, a leitura dos acadêmicos beira o nada. O repertório cultural da maioria é raso; por isso, é incompatível com o espaço acadêmico que ocupa. Muitos não têm informações sequer de telejornais. Quando as têm, a leitura de profundidade aproxima-se do nível zero. Logo, a escrita é mais do que elementar; é rudimentar.
Dessa forma, o governo, investindo tanto recurso em computadores, está contribuindo mais do que o necessário com uma fatia da indústria afim. Sob fachada discursiva de inclusão, pode estar apostando na deformação escolar. Para a maioria da criançada e da juventude - mesmo que inteligente e criativa - a internet não tem sido o caminho adequado a nenhum tipo de estudo. Afinal, apenas 6% aproveitam bem a tecnologia. Por isso, muito dos investimentos deveria ser aplicado na valorização do professor e na formação e atualização de bibliotecas reais; até porque, o grau de insatisfação do profissional passa tanto pelo aspecto financeiro quanto pelo baixo desempenho dos alunos.
Hoje, ser professor já é sinônimo de degradação social. Até programas de humor ridicularizam a profissão em relação a outras. Há algum tempo, um personagem professor - interpretado por Chico Anísio -, tendo de lidar com "dificuldades" de seus estudantes, brincava com o baixo valor de seu salário. Tirando o caricato do riso, as tais "dificuldades", na salas de aula reais, advém da pouca leitura realizada pela maioria.
Isso se comprova com pesquisa recente: 45% dos estudantes brasileiros não gostam de ler. Quando lêem, os preferidos são a bíblia e livros didáticos. Resguardando a importância desses gêneros, assim fica difícil o trabalho crítico; qualquer formação escolar infantil e/ou juvenil está previamente condenada. Para agravar esse desgosto pela leitura, literalmente, a maioria está presa na rede, mas se pensa livre e globalizada. Ilusão de época!

May 31, 2008

Algumas idéias sobre metodologias para o ensino de Administração na graduação

Gostaria de socializar algumas idéias que venho remoendo já algum tempo e talvez seja o momento de externá-las. As sugestões passam por três linhas, a saber:
A primeira entende que temos um aluno muito distante dos anos 70, diferente e atento para novas instigações. A segunda trata da aplicação dos conceitos teóricos e a terceira da infra-estrutura das salas de aula.

Diante deste triângulo, proponho um recheio um pouco diferente do que estamos acostumados, que somados ao método tradicional e as mudanças propostas pelos demais colegas professores e professoras possamos aprimorar o nosso curso de Administração. Abaixo segue algumas das idéias a serem discutidas.

a-) Volta da Educação Física (como disciplina ou buscando o conceito de transversalidade e de integração) no conjunto de disciplinas do curso ao longo dos quatro anos. Poderíamos trabalhar liderança, estratégia, organização, processo de tomada de decisão, etc.

b-) Criação de uma “empresa modelo”, seja ela agrícola, hospitalar, serviços ou comércio para aplicação efetiva dos conhecimentos adquiridos.

c-) Integração com outros cursos da UFMT como agronomia, florestal, veterinária, medicina, nutrição, educação, etc (as alternativas “b” e “c” podem estar juntas).

d-) Apoio intensivo a Fácil – Consultoria e a Arca Multincubadora permitindo um professor com dedicação às organizações.

e-) Busca de outros ambientes de ensino. Aumento das horas aula fora das salas tradicionais: Pesquisas, visitas técnicas, aulas-campo. (O Prof. João Carlos tem falado sobre o assunto).

f-) No primeiro ano aulas integradas com o curso de Ciências Contábeis, dedicadas as disciplinas comuns.

g-) Ampliação das salas de aula (o dobro do espaço) para o primeiro e segundo ano.

h-) Equipar todas as salas de aula com equipamentos multimídia + internet.

i-) Precisamos ter foco. Criarmos diferenciais em nosso currículo a fim de termos a pretensão de sermos reconhecidos nacionalmente. Continuaremos no geral e seremos mais um ou seremos gestores da selva, do gado, do ambiente, da micro e pequena empresa, da cooperação, do ensino a distância, enfim de quê?????

j-) Encaminhar a disciplina de Marketing para o terceiro ano de curso. Os discentes não apresentam amadurecimento profissional no segundo ano de curso.

Se pensar mais um pouco sai mais (risos), mas por enquanto basta.

Abraços.

May 26, 2008

Oi Pessoal! Na semana passada estive em Sorriso para ministrar o módulo de Gestão de Marcas no curso de Marketing e Gestão de Pessoal pela Faculdade de Sorriso. A cidade está fantástica. Gente bonita e cheirando a desenvolvimento.
Conversei com o taxista que me levou de volta a rodoviária e este me disse que nenhum de seus colegas, inclusive ele, faturou menos de R$ 5.000,00 durante o período de exposição que havia ocorrido na semana anterior. Ele morava em Sinop e não tem nenhum arrependimento de ter trocado o Si de Sinop pelo So de Sorriso.

Gostaria de ter encerrado o módulo com a poesia que transcrevo abaixo, mas eu e os alunos estavamos tão cansado que simplesmente esqueci. Vejam a profundez das palavras de Drumond sobre as marcas.

Abraços.

Elifas


Eu, etiqueta

Carlos Drummond de Andrade


Em minha calça está gravado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório
um nome ... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo.
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar a identidade.
trocá-Ia por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá – anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas
e bem á vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a comprometeu.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio de estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece curro signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem,
meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

Apr 26, 2008

BIG BROTHER BRASIL (AINDA EM TEMPO)

Incrível o poder de fogo do programa Big Brother exibido pela Rede Globo de Televisão. Estava na última terça feira, dia 05 de fevereiro, na Pizzaria Torre de Pisa para comer uma deliciosa pizza de atum e tomate seco e rúcula. Os proprietários instalaram um telão, nada contra os telões pois podiamos assistir uma bom show ou até a transmissão do jogo do São Paulo.
Brincadeiras a parte, talvez não tenha sido uma grande idéia dos empreendedores, pois a maioria das pessoas vão para comer e para conversar. Veja esta esta estatística made in elifas:
Havia 21 mesas ocupadas. Quando do desenrolar do evento 11 a 13 mesas paravam de comer ou conversar para assistirem o programa. No momento da eliminação da participante 18 mesas pararam tudo o que estavam fazendo para assistirem a eliminação da Talita ou seja 85,7% dos presentes. Havia um casal que o homem ficou de costas para a mulher para conseguir uma melhor posição para visualizar o choro da componente excluída. Isso póde????
Conversamos tão pouco em nossas casas e no momento do lazer, tome televisão. Isto que é distribuição, Coca Cola e Omo perderam suas posições exemplares. Lamento muito tudo isso. Ainda quero acreditar no valor de uma boa conversa.
for(var i=0; i
new function() {
if (typeof(theTemplate) != 'undefined' && theTemplate.hasFlashNavigation == "true") {
var anchors = document.links;
var url;
var base = new URL(document.location.href, true, true);
if (anchors) {
for (var i = 0 ; i
if (typeof(URL) != "undefined") URL.processLinkz();

Apr 24, 2008

A Máfia do combustível.

Aconteceu o que todo mundo já sabia: Os preços que pagamos pelos combustíveis nos postos são combinados anteriormente. Lei de mercado? Oferta e procura? Ninguém acredita nisso. Mas como provar?
O Ministério Público mostra o caminho. Não vai ser fácil, mas já é um inicio.
Conversei com alguns colegas e estes me disseram que caso algum distribuidor de combustivel não seguisse as "recomendações" passava por privações e ameaças.
Nós pobre consumidores nos reconfortamos com tal acontecimento.

Qual o empresário que tem vontade de entrar de forma ética neste mercado?

Conversamos depois...

EGJ

Apr 22, 2008

Olá!

Após assistir o depoimento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trota Jatobá, pai e madrasta de Isabella, a menina de seis anos brutalmente assassinada, ainda não se sabe por quem (pelo menos os suspeitos ainda não foram condenados pela Justiça), não me resta nenhuma dúvida quanto ao brutal assassinato da lingua portuguesa durante a entrevista do casal transmitida pela Rede Globo de Televisão no último domingo.

O casal, principalmente o pai, deveria ser acusado de bom exemplo de como não responder perguntas, mesmo que, quem sabe, treinadas quanto ao conteúdo e destroçadas quanto a forma.

EGJ

Apr 17, 2008

Cuiabá, 02 de Abril de 2008.


Ao
Hospital e Maternidade São Matheus
Av. Aclimação, 335 – Bosque da Saúde
Cuiabá – MT.


A/C: Dr. Ademir Lúcio de Amorim, Dr. Altino José de Sousa, Dra. Eveline Meirelles G. Lima, Dr. Idvaldo Messias, Dr. José Eduardo Rossi Nassif e Dr. Wanderley Ferreira Filho.

C/c: Dr. Kamil Hussein Fares - Presidente Unimed Cuiabá
Dr. José Ricardo de Mello - Presidente Sindessmat
Dr. Djalmas Ribeiro de Castro


Ref.: Um Almoço “Sui generis”


Prezados Gestores

Escrevo-lhe em defesa dos profissionais que prestam serviços a esta unidade de saúde que teimam em atender clientes na hora sagrada de suas refeições.

Defensores do esforço getuliano encontrariam com facilidade, leis, capítulos, parágrafos, incisos e artigos que abominariam o descalabro do descumprimento realizado diante de testemunhas inertes.

Certamente Chaplin, no reino dos céus, aproveitaria a fatídica cena e a incluiria na nova versão de Tempos Modernos. Engels e Marx remoeram-se em seus túmulos diante do escárnio do capital diante do trabalho; entretanto há lacunas ocupadas por pessoas que ousam desafiar esta lógica.

O descalabro que tratam o ensino da língua portuguesa, nossos governantes principalmente, postados pela maioria dos brasileiros, diante do fracasso de transmitir as premissas básicas que norteiam a língua pátria nas séries iniciais da vida escolar, causam desconfortos ao longo da vida que um Aurélio ou um Houaiss mereceriam saber, pois dele fariam melhor uso.

Às vezes uma palavra ou a ausência dela, inserida em um pedaço de papel de tons esverdeados, de códigos que nós, meros mortais, passamos desapercebidos, causam vermelhidões em rostos pálidos e lágrimas que aportam em faces de espanto.

Burocratas da dita cooperação, cegos institucionais que vagueiam pelo mundo das metas esqueceram uma palavra, só uma palavra! Palavra que pode ou poderia anular o bisturi, a cura, o sonho, o fôlego.

Diria a professora primária: cuidado com a escrita menina! Às vezes, ela tem o poder de mudar. Esqueceram da frágil substituição – acho que foi essa a palavra. Que confusão!

Atormentados por mais de sessenta minutos e prostrados na recepção do hospital, aguardávamos autorização da cirurgia do períneo, pois o outro procedimento, de incontinência urinária mostrava-se aparentemente sem problemas.

Para médico, paciente e acompanhante, estava desde tempos, devidamente permitida e que, por bons momentos o sistema de autorização de cirurgias eletivas “teimava” em não reconhecê-lo.

Por insistência incomum da equipe administrativa resolveu-se o problema que desconhecíamos.
Antonio Damásio, pesquisador e médico neurologista ao escrever O erro de Descartes e O mistério da consciência, ou ainda de Joseph LeDoux em sua obra O cérebro emocional, contribuíram com a formação da ponte científica entre o mundo da medicina e da administração, provavelmente classificariam o cloreto de sódio, diante do poder de algumas emoções, como um menino aprendiz na contribuição de aumentos perigosos da pressão arterial.

Nossa filha de seis anos o identificou na revista do hospital e o chamou de José. Que importa? O José, a Márcia e equipe de gente brava, aliás, brava gente!

Prefiro chamá-lo de João, de João Laércio Moreira, brilhante ex-aluno que supera o mestre com virtude e sabedoria.

Leitor voraz de olhares sabe quando é necessária a ação gerencial madura diante da gélida indicação de softwares, que mal alimentados – a palavra é adequada diante do tema - só tendem a colaborar com processos inadequados. Exemplo profissional que deveria contagiar a todos os Administradores Hospitalares mato-grossenses.

Parabéns Ademir, Altino, Eveline, Idvaldo, José Eduardo e Wanderley, por permitirem a condução desta organização de saúde em mãos que equilibram a emoção e razão!

Esta é a nossa maneira de agradecer e reconhecer o auxílio na resolução da autorização da cirurgia de períneo conduzida por mãos experientes do Prof. Dr. Djalmas Ribeiro de Castro.

Obrigado João Laércio e colaboradores do Hospital São Matheus!

Ah! O almoço?! Para alguns Patchs da vida o filé e as ervilhas poderiam esperar.

Elifas Gonçalves Junior e Lenira Alves Aparecida Gonçalves

Oct 19, 2007

Palestra: Criatividade e Inovação em Tangará da Serra,/



No último dia 16 estive a convite do Departamento de Administração da UNEMAT-Tangará da Serra para ministrar a Palestra Criatividade e Inovação como segundo palestrante da IX Semana de Administração.



Os estudantes de Administração e Ciências Contábeis mostraram-se interessados no tema, principalmente quando "casamos" a emoção e a razão nas organizações. Parece que ao longo do tempo a razão vem imperando de formar glamorosa e agora há uma tentativa de equilíbrio neste quesito.
Imaginem a questão: É possível estabelecer junto a uma planilha de excel o amor pelos seus filhos?
Pense nisso. Bom final de semana.
Elifas
Dicas Judaicas de economia! Olha que meu nome é Judeu!!!!

**N° 1O pai judeu falou:- Isaac já fez?- Sim, babai.- Jacob já fez?- Sim, babai.- Sarah já fez?- Sim, babai.- Raquel já fez?- Sim, babai.- Então bode dar a descarga...

Nº 2- Isaquinho, vai pegar martelo na casa de Abraão.- Abraão não está, pai.- Pega martelo na casa de Jacó.- Jacó emprestou martelo pra Levi.- Então vai pegar martelo com Levi.- Levi foi viajar. - Então pega nossa martelo mesmo!

Nº3O Isaac foi na zona, escolheu uma menina e foi logo perguntando:- Quanto?- 50 reais - responde ela- E com sadomasoquismo?- É para você me bater ou apanhar? - Para eu te bater!- E você bate muito?- Não, só até você devolver o dinheiro!

Nº 4O judeu convertido vai se confessar:- Padre, há 20 anos atrás, eu abrigou uma refugiado da guerra. Qual omeu pecado? - Meu filho, nisso não há pecado, você fez uma caridade!- Mas, padre, eu cobrar aluguel dele.- Tem razão, meu filho, isso é pecado! Reze 3 Ave-Marias e um Pai-Nosso...- Só mais um pergunta, padre! Devo falar pro ela que o guerra acabou?

Nº 5O Jacob vai colocar um anúncio no jornal.- Gostaria de colocar um nota fúnebre do morte de meu esposa, diz ao atendente.- Pois não, quais são os dizeres?- Sara morreu!- Só isso? espanta-se o rapaz. - Sim, Jacob não quer gastar muito.- Mas o preço mínimo permite até 5 palavras.- Então coloca: "Sara morreu. Vendo Monza 94 ."

Nº 6Jacob levou o Jacozinho, seu filho de 6 anos, a um parque de diversões. Dentre as atrações existia um que chamou em especial a atenção do garoto:"Vôo panorâmico de helicóptero".- Quero levar minha filhinho pra passear, disse Jacob ao piloto.- São US$ 100,00, foi a resposta. Lógico que o judeu não aceitou e como o garoto começou a chorar opiloto propôs uma solução:- Eu levo você e seu filho. Se você não gritar durante o passeio eunão cobro nada.E assim foi. Durante o vôo o piloto deu rasantes, piruetas, desceu e subiu bruscamente e Jacob, com os olhos arregalados, mudo como umarocha...Quando a nave pousou, o piloto perguntou a Jacob:- Em nenhum momento você deu um pio sequer... não sentiu medo e vontadede gritar? -Eu sentiu muito medo e quase gritou, principalmente quando a Jacozinho caiu. *

Sep 24, 2007

Sexta-feira passada, dia 21, a convite das Faculdades Integradas de Diamantino, proferi aula inaugural do curso de Pós Graduação em Gestão Empresarial. Esta foi a primeira parte da palestra que denominei Smull – um homem e seu destino.

Sudeste Polonês, manhã fria de novembro de 1923, exatamente na metade do mês, na pequena cidade de ZAGLIKOF, nascia ESMIL, terceiro filho do casal Judeu do total de sete irmãos.
Smil apaixonado pelo trabalho, já seguia os rumos da carpintaria que seu Pai SUCKER, homem forte e severo trilhava.
Tempos difíceis e de pobreza que precediam a segunda guerra mundial. Não raro à luz de velas a família se reunia sob a batuta de ILEVA, a sua mãe, diante de algumas velas e nada para comer. A lembrança é forte, principalmente as lágrimas que escorriam do rosto de todos. Roupas, apenas as dos irmãos mais velhos quando já não serviam. Sapatos? No frio intenso, panos e cordas para protegê-los.
Cadeiras, mesas, armários, bancos e até caixões recebiam as marcas das mãos fortes de SUCKER e seu filho ESMIL. Havia apenas um metro para medir e não foram raras as vezes que corpos inertes, sem vida eram medidos por cordas cheias de nós para o feitio da caixa fúnebre de madeira produzida por mãos judias.
Sempre que podia o aprendiz de carpinteiro saia de ZAGLIKOF e a pé comprava bezerros em locais distantes e pobres e os revendia em comunidades mais abastadas.
A família muda-se para a aldeia próxima de LIPA, cidade de uma rua só, muito comprida é verdade, mas onde se esperava melhores condições para a família.
EM LIPA o jovem SMULL vê a figura sob um cavalo do primeiro soldado Alemão.
Na madrugada de 01.09.1939 a Polônia é invadida pelos Germânicos. Dois dias depois a Inglaterra e França declaram guerra à Alemanha.
Setenta e duas nações envolvidas, inclusive o Brasil, 45 milhões de mortos, 7,5 milhões provenientes do holocausto, destes quase seis milhões de Judeus, além de ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais, dissidentes políticos, deficientes mentais e tantos outros.
Os Judeus foram obrigados a se identificar e usar a estrela de Davi. Muitos foram transferidos para o bairro judeu de Varsóvia. Num verdadeiro amontoado humano, pequenos quartos acomodavam sete a oito pessoas.
Milhares sucumbiram a fome e ao frio, muitos corpos eram abandonados nas sarjetas, apodreciam. Onde viviam 100.000 pessoas contava no ápice, do então conhecido historicamente como Gueto de Varsóvia 400.000 seres humanos. O contrabando de batatas, cenouras e beterrabas eram punidos com o fuzilamento imediato. Crianças não eram poupadas.
No ano de 1940, SMIL, pais e irmãos são arrancados de sua casa em LIPA e conduzidos a pé a antiga cidade de ZAGLIKOF. A saída foi tão rápida que não houve tempo para retirar o pão do forno que estava já assado.
Em ZAGLIKOF os judeus da região foram selecionados. Os mais fortes ficavam. Mulheres, crianças, velhos e doentes eram conduzidos a antiga Sinagoga. Lamentos e choros eram ouvidos, sabiam que seriam conduzidos para a morte, especificamente foram conduzidos ao campo de extermínio de TREBLINKA. Isaac, o filho franzino e caçula de Schucker jamais seria visto novamente, Smil jamais também não voltaria a ver as irmãs e sua mãe ILOVA.
1942 Smill e SUCKER são enviados ao campo de concentração de BUTZING.
SOUBIBORN, MAIDANING, BIRKENAU, AUCHIVITZ eram o nome dos outros campos da eficiente e competente máquina de morte das SS.
SMILL sobrevivia. A sua luta era para chegar com vida até o dia seguinte, mesmo nos momentos mais difíceis quando teve de encontrar nas lixeiras de BUTZING cascas de batata para cozinhar. Punido pelo abuso comeu-as ferventes e 25 açoites de chicote foram desferidos em suas costas.
MAS SMILL continuava a sobreviver mais um dia.
MAIDANING, este era o novo endereço de SUCHER E SMILL.
NOVO ENDEREÇO PARA A LUTA POR MAIS UM DIA DE VIDA.
As câmaras de gás não param de funcionar. A eficiência germânica é evidente. Eficiente. Eficaz.
Dos enforcamentos, fuzilamentos, do monóxido de carbono emanado de caminhões possantes, encontraram o produto perfeito para a morte rápida, de baixo custo, de utilização de pouca mão de obra. A criatividade e inovação aliada a competência da indústria química alemã ajudaram a tombar aproximadamente 2.000, dois mil, dois mil seres humanos por hora, que depois seriam cremados a 700 graus centígrados.
A eficiente indústria alemã já pensava em reciclagem e antes de irem para os fornos crematórios, dentes de ouro e prata, armações para óculos que ainda podiam ser usadas e pasmem algumas peles humanas eram reaproveitadas.
10 MINUTOS bastavam para a morte, mas por precaução, uma hora se aguardava para se abrir um pequeno visor sob a grande porta que se abria para fora, totalmente vedada, para que não houvesse o mínimo de esperança para obtenção do oxigênio, este precioso gás que nos permite a vida.
Ácido Cianídrico – Cristais De Acído Cianídrico, eleito por ser o gás que matava mais rápido, no mercado conhecido como “ZIKLON B” (Ciclone), um poderoso pesticida para combate ao piolho e outras infestações de insetos. Produto fabricado pelo conglomerado químico alemão conhecido como IG FARBEN. Após a guerra as empresas voltaram a utilizar os nomes originais; BAYER, BASF, HOESCHT e AGFA.
SMULL sobrevivia a tudo isso.
1944 – A Alemanha dava sinais claros de que teria muitas dificuldades para vencer a guerra. SMULL pede para ir ao banheiro e adentrando a mata percebe que as vozes dos soldados alemães vão se enfraquecendo. Era a hora de fugir. Cinco dias na mata.
Os Russos chegam a Polônia e a situação torna-se menos agressiva.
Em TRACHINIK SMULL pede abrigo em uma padaria em troca de trabalho. Pão e calor eram tudo o que ele queria.
Volta a ZAGLIKOF e o fogo consome as casa do bairro judeu. Vai a LIPA e vê sua antiga casa invadida por uma família Polonesa. SMULL reclama e é preso.
Libertado encontra SÉSIA sua irmã mais velha, que conseguiu fugir da Sinagoga através de uma janela. Encontra o Pai na Alemanha em um campo de prisioneiros e o irmão... mais velho que havia se alistado nas Tropas Russas.
O ESPÍRITO EMPREENDEDOR de SMULL volta a aparecer e com alguns Rubros emprestados de SÉSIA vende vodka polonesa aos Russos pelo dobro do preço que compra.
Viaja por toda a Polônia onde compra produtos abundantes em uma região e os vende onde são escassos.
Em LUBLIN tem toucinho, mas não tem roupas. Em LUCKNA tem roupa, mas não tem carne.
SMULL consegue economizar US$ 3.000,00 e vai para a Alemanha.
Na Alemanha do pós-guerra ele nota que Desembaraço E Boa Aparência São Fundamentais Para Os Negócios.
Da Alemanha leva ASPIRINA para a Polônia. Da Polônia leva Couro para a Alemanha. Vai de carona, de trem, a pé...
Do lado oriental de Berlin vende café brasileiro importado pelos Russos para o lado Alemão.
ONDE HÁ BOA CHANCE lá está o comerciante.
O destino de forma sarcástica cruza o seu caminho e uma alemã, metodista, de 18 anos, vendedora de uma loja de sapatos. Seu nome: Yana. Esta seria a mãe de seus três filhos.
Abre uma Delicatessem, o primeiro ponto fixo, mas o negócio não dura muito.
SMULL pensa em novos ares e recebe o convite de amigos para conhecer a Bolívia. Suas economias nesta época chegavam a US$ 7.000,00.
EM 27/12/1951 parte para a América do Sul.
Na Bolívia, quase leva um tiro de bala perdida e a instabilidade política o afugenta do país.
Há uma tia no Rio de Janeiro. Smull pede a Yana que o aguarde junto com seu primogênito e que em breve voltaria.
Do Rio para São Paulo, o bairro do Bom Retiro, de lá para São Caetano do Sul, cidade movimentada e de grandes oportunidades. De amigo a amigo, conhecendo poucas palavras em português lhe é oferecido um negócio que se encontrava ainda em fase de pagamento, com 200 clientes, muitos inadimplentes, uma charrete e um cavalo. O proprietário aceita pequena entrada e depois em prestações.
É CHAMADO DE LOUCO!
O mascate judeu conhecido pelo bom humor, em três anos paga as dívidas e a freguesia sobe de 200 para 2.000 clientes, todos anotados em um caderno.
EM NOV DE 1957, ARÃO WASTERMAN lhe oferece uma loja com um nome estranho para um Judeu Polonês, mas que traduzia a origem da maioria de sua freguesia, nome sábio e que permanece até hoje.
Este eterno sobrevivente, do nada e próximo as rondas da morte, construiu um império organizacional com mais de 340 lojas em mais de oito estados do Brasil. Mais de três BILHÕES E MEIO DE FATURAMENTO anual, considerado o maior anunciante brasileiro, estudado por professores e pesquisadores de Administração no Brasil e no mundo.
Aos 84 anos de idade, SMULL, nome Polaco para Samuel, este senhor que carrega ainda um forte sotaque, da família KLEIN dá início a nossa palestra.
ESTA É A HISTÓRIA DE SAMUEL KLEIN, SMULL EM POLACO, O DONO DAS CASAS BAHIA.

Aug 27, 2007

Dois ou mais documentos?
Seu humor pode ser definido pela resposta a esta pergunta. Se você tem até dois documentos pegue a fila à esquerda e se tem mais pegue a fila à direita. Até aí tudo bem! Talvez seja uma forma que encontraram para atender, ou punir, as pessoas que preferem pagar os documentos nos caixas tradicionais, que estejam com as contas atrasadas, um verdadeiro sacrilégio para o sistema, ou ainda que gozem de benefícios por pagarem as suas contas no vencimento, como exemplo o carne de mensalidades de muitas escolas.
O que relatarei aconteceu com a minha esposa na última terça feira, pois esqueci, desgraçadamente de pagar a conta do provedor Terra relativa ao site http://www.elifas.adm.br/.
Passaram-se setenta minutos entre a entrada no Banco do Brasil, agência Fernando Correia, e saída após um verdadeiro estresse. Eram dois boletos, um de hospedagem, o outro de manutenção de domínio e os quatro carnes do Sesi Escola, já que alguns bancos não aceitam o pagamento, mesmo estando em dia, provavelmente pelo tempo para recebimento em contrapartida as taxas bancárias relativas ao serviço, pois há duas operações de desconto a serem realizadas, diante da falta de pessoal, a luta por menores custos e maiores lucros e o tempo de vinte quinze ou vinte minutos destinados pela força da lei no município de Cuiabá ao tempo máximo que os usuários dos serviços bancário devem ser atendidos. A mensagem que pode ser pago em qualquer agência integrada ao sistema de compensação até o dia do vencimento precisa ser revista.
Os caixas eram tão lentos que pareciam recem contratados. Depois se descobriu que realmente eram os seus primeiros dias na agência, os mais experientes foram transferidos.
A lei dos vinte minutos poderia ser evocada, simplesmente foi esquecida ou o desgaste para um processo não valeria o trabalho. Sabemos que nos Tribunais é necessária a prova, como poderia ser registrado a entrada na agência? Talvez com testemunhas que provavelmente estivessem tão descontentes como minha esposa, mas quantos vão a um posto bancário com essa intenção?
Por obra do destino a caixa mais lenta era a responsável por atender a fila das vítimas que tinham mais de dois documentos. Dúvidas constantes, ausências para esclarecimentos, mais dúvidas, temor em receber documentos que não tivessem a autorização para autenticação e mais os aposentados. Esses cidadãos, com mais de sessenta anos, que devemos respeito e que muito contribuíram com o país, tem por força de lei a preferência no atendimento. Até aí tudo bem! Mas as empresas usarem este benefício do cidadão para levarem vantagens, isso não! Muitas empresas contratam cidadãos sexagenários para serviços de bancos, pois a fila para eles praticamente inexiste. Isto não é inteligência de logística é burrice de marca, caso os seus agentes estivessem uniformizados, coisa que poucos têm coragem de desfilar.
Para finalizar, o Senhor que estava querendo exercer o “furo cidadão”, com a pasta cheia de documentos teve que aguardar a sua vez. Sessenta minutos para atendimento e muitos boys antigos, foi a gota que faltava a esta calma criatura de Jaciara.

Jun 1, 2007

OH SENHOR! LIVRE-ME DOS EXAGEROS DO MARKETING

A Garantia Estendida.

Sempre tive vontade de escrever sobre os exageros do marketing. Isso não aconteceu por acaso, surgiu depois de dezoito anos trabalhando com a disciplina. Como gerente de vendas; marketing, microempresário na área de treinamento, jóias e alimentação e especialmente como professor.

Mostrarei os exageros daqueles que fazem de tudo, ou quase tudo para vender. Irei separar, embora muitas vezes possa não conseguir, as técnicas lícitas legitimamente usadas no mundo mercadológico das ilícitas ou vulgo tranbicagens.

Será um alerta aos profissionais de marketing e um instrumento de defesa aos consumidores. Mas por onde começar?

A estréia será com a pressão exercida sobre os vendedores do comércio varejista, principalmente na venda de eletrodomésticos e eletro-eletrônicos: a garantia extra. – “Tem que vender”. As operações de venda que não acusam a famosa “garantia extra”, são observadas pelo corpo gerencial e o vendedor pode ser chamado à atenção por não ter conseguido a assinatura do consumidor nos termos de compra.

Como qualquer contrato típico há inúmeras cláusulas com letras miúdas e poucas favoráveis ao comprador. Alguns só faltam escrever: Se usar ou ligar na tomada a garantia se expira automaticamente.

Na verdade trata-se de uma extensão de garantia, um seguro. Geralmente duplicam o prazo de garantia estipulado pelo fabricante. Esta modalidade de investimento tem ajudado muita gente, mas algumas lojas “forçam” exageradamente a venda. Parece o Botini, apresentador-vendedor do Shopping Mix: “Compre”, “compre”, “compre”.

Não temos que comprar nada. Mas o momento é propício e o cliente desavisado e emocionalmente envolvido com o produto e o processo de compra o adquire. São mais alguns reais que se vão. Há! E se precisar prepare-se para a burocracia. Os vendedores recebem forte treinamento para vender, mas pouco para atender as reclamações, alguns apenas conseguem mostrar onde fica a assistência técnica autorizada ou informar o número do telefone.

Na próxima compra vá avisado. Se o vendedor insistir muito na venda desses adicionais, imagine a pressão que é exercida sobre este profissional e reveja se realmente estão interessados em você ou em apenas em aumentar as margens de lucro e as parcas comissões.

Olhex neles.

Apr 9, 2007

Dá um jeitinho professor.

A Universidade está perdendo a disputa do tempo de alunos de graduação.
Nos catorze anos de minha vida dedicada ao ensino universitário tenho observado o lento mais constante firmeza de muitos alunos de graduação e pós-graduação em relegarem a universidade ao segundo ou terceiro plano. Confesso que setores desta mesma organização superior os incitem diante de ações burocráticas e voltadas para si mesmas a procurar este caminho.
Quando conseguem adentrar a organizações de porte e que vislumbram o progresso na carreira deixam a universidade, ou melhor, diminuem o ritmo de estudos e a freqüência nas aulas. Quando consegue estar em sala de aula está cansado.
É visível o esforço de muitos para se manterem atentos às explanações. Em termos práticos a universidade tem feito muito pouco para este público. Ainda encaram os discentes com todo o tempo para o estudo, sem outras necessidades a serem supridas.
As empresas em algumas situações detêm mais informações e as repassam aos seus colaboradores do que as instituições de ensino superior periféricas, talvez por terem mais verbas destinadas a formação de seus quadros, pela maior facilidade de contratação de consultores e pesquisadores. Vejam um exemplo: No próximo mês de novembro haverá um encontro internacional com algumas autoridades internacionais em gestão: custo do evento incluindo passagem aérea e hospedagem, aproximadamente seis mil reais. Há poucos recursos públicos para eventos desta natureza, poucos professores têm a oportunidade de estarem presentes.
O calor da juventude de muitos alunos talvez turve a visão para poderem enxergar o quanto a universidade ainda pode os ajudar, principalmente incitando-os a pensar, este recurso próprio do ser humano que muitos teimam em esquecer.
No encerramento das aulas deste ano, recebi a visita de um dos estudantes do curso de Administração, pedindo para dar um jeitinho para ser aprovado, pois esteve impedido de participar das aulas, nem realizar os trabalhos em sala, muito menos o trabalho de encerramento de disciplina por um motivo profissional inadiável. Tentei remediar a situação explicando que tinha algumas regras a seguir e precisava respeitá-las. Isso não o convenceu.
Diante da insistência expliquei que colegas de sala tinham feito grandes esforços para concluir a disciplina, e que um deles viajou de Brasília a Cuiabá para não ultrapassar os limites de faltas e que ainda outra colega, apesar de assistir o pai com câncer se esforçou para terminar as atividades.
Ainda não convencido disse-me: "Professor dá um trabalho e seja compreensivo. Sei toda a matéria."
Não segui a sugestão do discente. Perguntei: - A Universidade que você deseja será a do trabalhinho? Senti que pela primeira vez o toquei. Mas ele queria era ser aprovado e ponto final.
Como aprovar desrespeitando normas (isso não quer dizer inflexibilidade), não respeitando aqueles que assistiram às aulas, que contribuíram com o conhecimento dos colegas, deixaram filhos, esposas, horas de lazer para estarem discutindo o conhecimento? Não acho isso correto, mas sofro os desgastes desta situação.
Tenho fé na educação e que, mais cedo ou mais tarde, a vida nos mostra caminhos que devemos percorrer. Este é apenas um deles.

Prof. Adm. MSc. Elifas Gonçalves Junior

Março de 2007
A escola, o avião e a palestra: um trio clamando por educação.

Situação 1: Sesi Escola – unidade Morada do Ouro.

Diante do portão de entrada da escola recentemente foi incluída uma faixa de segurança para pedestres. A mais ou menos cinco metros atrás, uma placa de proibido parar e estacionar foi colocada, além de sinalização de solo indicando o sentido para vans escolares e carros particulares. O que acontece? Pais ignoram a placa indicativa de direção e a de proibição e pasmem, estacionam sobre a faixa de segurança, quando não ficam buzinando para apressar os filhos a entrarem logo nos carros.
Para quê?

Situação 2: Aeroporto Marechal Rondon – Várzea Grande – MT.

Cabine de passageiros de uma aeronave da empresa aérea TAM que acabava de pousar na pista mato-grossense proveniente do Aeroporto Juscelino Kubistchek de Oliveira - Brasília. O avião taxiava na pista e apesar dos avisos luminosos de não desatar cintos, grande parte dos passageiros já se levantava e abria o compartimento de bagagens de mão, apesar de saberem quando da parada total da aeronave, como já provou Newton, há um movimento de ação e reação e todos num ritmo de axé, num vai e vem, movimentam a cintura da esquerda para a direita, ou de frente para trás, ou vice-versa conforme a posição do corpo.
Para quê?

Situação 3: IX Fórum internacional de criatividade e inovação – Aracajú-SE.

Apesar dos avisos dos organizadores e dos palestrantes para que os participantes desligassem o telefone celular, alguns simplesmente o ignoravam. Como dizem os gaúchos: Báh! Era: Tim, Claro, Vivo e Oi a todo instante. Mas havia uma solução: As pessoas se curvavam e tentavam falar baixinho. As mulheres de cabelos compridos tinham um artifício: o colocavam para frente, acredito, para minimizar o incomodo ou para disfarçar o diálogo.
Para quê?

Alexandre Garcia já se pronunciou sobre o assunto, mas não me contenho em comentá-lo. Será que a lei de Gerson é a cara do povo brasileiro? Insisto em pensar que não, pelo menos para uma parcela da população brasileira, isso não pode ser verdade.
Os pais transgridem as regras em um ambiente educacional diante de seus filhos menores para não andarem cinco ou seis metros? Para economizarem tempo? Um ou dois minutos. Para quê?

Os passageiros assentados em poltronas instaladas mais atrás da porta dianteira da aeronave economizariam algum tempo se adiantando? Talvez alguns minutos caso não tenham que retirar a bagagem, e se tiverem, não vai adiantar absolutamente nada, pois a maioria as possui. Para quê?

Hoje provavelmente é chique, quando encontramos uma pessoa que não usa o celular por opção, que consegue administrar o seu tempo e, talvez, possa parecer um contraste, um paradoxo, diante de tanta tecnologia.

O que está acontecendo? Parece que os valores individuais suplantam os valores coletivos. Tenho estudado sobre o cérebro e o comportamento humano e para minha surpresa as literaturas científicas acusam que esse comportamento pode ser considerado normal.

O cérebro reptiliano, o primitivo, talvez atue nestes momentos. A necessidade instintiva, básica de sobreviver, de ser o mais rápido, de levar vantagem vem à tona. O coletivo, a vida em clãs até o advento das megalópoles, da pré-história a sociedade pós-moderna e o ambiente cooperativo foi uma invenção humana para continuar a sobreviver diante das dificuldades ambientais. O homem vivendo em comunidade é menos vulnerável do que o solitário. A necessidade de sobreviver é o instinto mais forte da raça humana, inclusive superando o desejo de perpetuação da espécie.

Diante das dificuldades o ser humano se uniu. A necessidade de conviver com outros seres obrigou a criação de regras para o convívio harmônico. O respeito a elas é sinônimo de grupamentos sociais mais evoluídos e a educação é a ponte, o portal para este salto qualitativo, mesmo que dentro deste ambiente, pais, passageiros e estudantes teimem em não acessar o córtex cerebral.

Elifas Gonçalves Junior
Abril/2007

Feb 26, 2007

Cidade Limpa
Digesto

Acompanhei de longe a tarefa do executivo municipal paulista de cumprir a legislação sobre a nova comunicação de campo instituída no ano passado.
Já imaginava a pressão que os dirigentes públicos sofreriam de empresas que exploram esta atividade, principalmente as de out doors. Há muitos interesses envolvidos e a decisão é no mínimo estressante. O descontrole do Prefeito de São Paulo ocorrido dentro de uma unidade de atendimento do INSS diante da reclamação de um micro empresário que estava sofrendo as conseqüências da lei e quem sabe em total desespero por prever o fechamento de sua empresa, anunciada em cadeia nacional no horário de maior audiência da TV brasileira é um demonstrativo do que pode vir a acontecer em breve em várias cidades brasileiras.
É inevitável que ocorra a diminuição do nível de emprego no setor e com extensões ao setor gráfico. A expressão é popular e conveniente neste momento: “Não se faz omelete sem quebrar ovos”.
Acredito que o custo a ser pago pelo setor valerá a pena. Isto tudo por uma cidade mais limpa.
Quando você chega a São Paulo e sai do aeroporto ou da rodoviária, placas imensas estão a sua frente, anunciando de tudo e tornando a cidade mais feia, obscura, suja.
Em Cuiabá ou Várzea Grande isso não é diferente. A atitude do Prefeito Wilson Santos no início do mandato como Prefeito municipal autorizando a retirada de out doors instalados em áreas ilegais, principalmente do centro da cidade pode ter sido um sinal para muitos municípios e empresários do setor. Santos no litoral paulista esta estudando a aplicação nos moldes paulistanos.
E para Cuiabá, qual a repercussão de tudo isso? Acredito que nossa cidade ficará mais bonita, menos poluída, mais humana. Mais arvores, menos cartazes gigantes, pinturas em prédios, fachadas desproporcionais, alguns de péssimo gosto.
E você o que acha? Dê a sua opinião.

Jan 29, 2007

Colégio Salesiano São Gonçalo
DIGESTO:
No dia 25 fui convidado pelo Professor Joir Benedito Proença de Amorim a ministrar a palestra sob o título: Motivação: O Homem e a organização no Colégio Salesiano São Gonçalo.
Nunca o tema foi meu foco principal, mas tenho sido convidado várias vezes para trabalhar este assunto. Confesso que tenho me esforçado, e os resultados estão aparecendo aos poucos.
Fiz duas apresentações, uma pela manhã e outra à tarde. O assunto era o mesmo, mas foram duas falas distintas. Incrível como o público tem o poder de nos contagiar. À tarde consegui atingir os objetivos, tenho dúvidas se consegui isso pela manhã.
Tenho lido nos últimos meses sobre o cérebro e a mente e tenho me convencido que o pensamento é pura energia e ela pode ser transmitida. Sabe-se que a motivação nasce de forma intrínseca e o que podemos fazer é auxiliar este processo. Com o público vespertino, na sua imensa maioria professoras do ensino da antiga Educação Infantil e de um a quatro, parece que conseguem se soltar mais, nos contagiam, vibram com intensidade. Fico pensando, será que não seria pela gostosa convivência com seres ainda não infectados com as mazelas de nossa sociedade ou do sistema burocrático? Talvez.
Obrigado querido aluno e competente profissional da educação e do cooperativismo pela oportunidade.
Elifas

Jan 13, 2007

BILL O BRASILEIRO

DIGESTO

O fato aconteceu um dia após o natal. Demos de presente ao Álvaro, nosso segundo filho, uma, bicicleta que havia prometido há um ano e só pude cumpri-lo neste natal. Obviamente tive que negociar com os outros filhos. Isso vai me custar uma bicicleta pó mês até Abril, já que em janeiro pedi uma folga aos requerentes. Como bom brasileiro, acredito que faço parte dos 85% dos filhos de Cabral que deixam as compras e o imposto de renda para a última hora. Descobrimos a bicicleta, aro 26, com bom preço no Makro Atacadista. Não havia mais nenhuma. Onde comprar, dia 23, 16h00, com poucos recursos, já que tínhamos feito uma pesquisa no centro e no Shopping e os preços muito que excediam os do atacadista. Lembramo-nos do Ciclo Center Ribeiro. Lá poderia ser a nossa salvação, já que prometi para mim mesmo que não deixaria de cumprir este compromisso novamente.
Já sabíamos que íamos esperar: bicicletas mais caras, atendimento precário, fila para comprar, fila para pagar e tudo aquilo que não gostamos, mas corremos atrás de forma inconsciente deixando para a última hora. Infelizmente o fato se confirmou. Chegamos próximos às 17h00 e o vendedor que nos atendeu estava estampado em seu semblante o horário de saída que já se aproximava. Era um relógio Cuco, daqueles bem antigos, sob um corpo de um moço que não deveria ter mais do que vinte e três anos, pronto a abrir as portas e destilar o som o qual ficou famoso no mundo inteiro.
Quando dissemos que queríamos uma bicicleta simples, aro 26 a resposta foi a esperada: Foram todas vendidas, temos esta aqui... Bom! A bicicleta apresentada custava 40% a mais. Insistimos e com alguma relutância foi verificar se tinha sobrado alguma no estoque. Não é que ele encontrou! “Mas tem um probleminha”, disse... Senti esfriar a espinha novamente: Ela está desmontada e o pessoal da oficina está com muito trabalho, assim não é possível montá-la naquele dia. Insisti novamente e nova ida a oficina. Realmente não era possível, mas ele me deu o cartão e indicou a bicicletaria que poderia fazer a montagem. Era menos de uma quadra e lá vamos nós. Isto nos custou mais trinta minutos (ele disse que não levaria mais de dez) e R$ 15,00 para a oficina e mais R$ 5,00 de caixinha (o natal me deixa com a mão mais aberta ainda). Há! Esqueci de dizer os trinta minutos ficamos em pé, pois o banco que se apresentava não era digno de nossos traseiros.
A bicicleta, eis que a vejo montada, de duas cores, azul e branco, bonitas, mas o pneu traseiro meio murcha. Como bom chato pedi que enchessem mais um pouco essa figura circular que não reclame de sempre subir e descer na mesma proporção e teria a doce tarefa de carregar a maior parte de um menino um pouco acima do seu peso Assim foi feito. Um pouquinho mais de libras de ar e fomos embora felizes com missão cumprida de bons pais.
Entrega dos presentes, felicidades, sorrisos, 24 horas sem problemas.
No dia seguinte, natal, depois do almoço, pneu furado. O rosto deste menino de onze anos e os olhos azuis de doer estavam molhados com água salgada que irradia do canto de nossos olhos. Lá fui eu atrás de uma borracharia ou bicicletaria aberta na tarde de natal. Fomos para a antiga Estrada do Moinho, hoje Avenida Dr. Archimedes Pereira Lima. Primeiro ponto fechado, segundo ponto fechado, terceiro ponto aberto. Ficamos felizes, um borracheiro de boa vontade poderia nos ajudar. Desconfiava que fosse o bico, ou alguma coisa na válvula. O meu destino continuava o mesmo. Não era nenhuma das duas coisas. O borracheiro desconfiou que o problema estivesse na câmera e deveria procurar uma bicicletaria. Onde encontrar, perguntei já sem paciência ao borracheiro que já me virava as costas. Vá ao Bil, ele resolve. Perguntei educadamente: Onde fica o Bil? Terceira rua a direita, na Marmoraria você vira e vai mais uns metros. Lá vamos ao Bil.
Encontramos a bicicletaria. Aliás, encontrei uma loja de roupas e ao lado a bicicletaria. Fui atendido por uma senhora, acredito que fosse a esposa do Bil, sonolenta, assistindo acredito eu o Domingão do Faustão. Estávamos no Bairro Renascer. Esgoto ao léu, crianças jogando bola, desocupados esperando a tarde passar, cachorros, muitos cachorros e onde e estava o Bil? Disse a Senhora arrumando os despenteados cabelos, Menino vá chamar o seu pai. Zezinho vem tirar essa bicicleta do carro do moço. Descobri que o Bil tinha ido ao orelhão a mais ou menos cem metros de sua casa/oficina/loja. O filho menor pegou a bike, quase que pedindo para fazer sozinho, sabe que até gostei da boa vontade de um guri que tinha metade do tamanho do veículo que ele segura com firmeza e muito esforço.
_ O Senhor Aguarde: meu pai, ele já vem, meu irmão foi chamá-lo. Vou levar a bicicleta. Acompanhei meio desconfiado o percurso de 10 metros e lá vinha o outro irmão sôfrego envolto em outro bike, dizendo: Meu pai já está vindo.
Assim em instantes surgiu Bil. Um homem baixo, falante, vendedor nato (se pudesse sairia com outra bicicleta). Boa Tarde! Boa Tarde! Foi um diálogo curto mais daqueles que se mostravam amistosos. Acreditava que era bem vindo naquele instante. Ele olhou o pneu e disse, vai ser a câmera. Olhei desconfiado e continuei com a minha hipótese:
- Pode ser o bico ou a válvula.
- Vamos ver.
A resposta foi rápida tão quanto a virada da bicicleta de pernas para o ar. Arrumou dois pedaços de pano, na realidade dois trapos, e protegeu o atrito do banco e do guidão junto ao cimento áspero. Encheu o pneu traseiro e disse:
- É a câmera. Eles vendem essas "bicicretas" baratas e as câmeras não prestam. Veja só!
Bil mostrou a porcaria que corou o vendedor que me atendeu dois dias depois no local de compra, é verdade que pedi outra câmera. O rapaz que me atendeu fisgou os nossos movimentos e continuou de cabeça abaixada e continuaria nesta posição, acredito que, por mais uma hora, até irmos embora. Ele sabia da qualidade do produto que tinha vendido.
Voltemos ao Bil.
- Esta “Dr. é boa. É B R A S I L E I R A. Veja a qualidade. Não tem emendas. Olhe a qualidade da borracha. Coloque ela e não vai ter problema. Eu garanto.
Bil havia despertado a qualidade de nossos produtos diante de tanta porcaria chinesa, coreana e malasiana (será que é isso mesmo?).
Voltamos para cãs felizes. O Alvinho subindo e descendo as ladeiras do condomínio. Eu tranqüilo de poder terminar este artigo e Bil, este brasileiro do Bairro Renascer, dando uma aula de qualidade no atendimento e de valorização de um produto Brasileiro.
Até hoje não tive problemas com a nova câmera.
Bil o bom brasileiro.
Elifas

Jan 4, 2007

PROMOÇÕES DE JANEIRO
DIGESTO
Quem sabe esperar pode fazer boas compras de “natal”. . . em janeiro. Éh! O melhor mês para comprar alguns produtos é o primeiro mês do ano, dez, quinze dias depois da comemoração do nascimento de Cristo, que para o comércio representa o pico de vendas. Ontem no supermercado Comper comprava-se o panettone Bauducco por R$ 8,69, quero dizer dois panettones, quantia suficiente apenas para comprar, no ano passado, apenas um item. As lojas de eletrodomésticos prometem bons preços, amanhã é a vez do Ponto Frio. A Luciula, loja de calçados foi a mais rápida. No dia 2 já estava na mídia. Diz o ditado: Quem espera sempre alcança. Janeiro comprova isso.
Boas compras se você esperou.
INDIGESTO: Por que as lojas na comunicação de suas promoções não informam que alguns produtos apresentam pequenos defeitos, principalmente os de maiores descontos? Honestidade não vende?
OVEROLIM OU ROLIMBOOKING

INDIGESTO

Nenhum dos dois. O fundador da TAM, hoje a maior companhia em operação no país, deve estar ao lado do Santo Protetor dos aviadores (eu não sei, mas deve ter um) chorando e inundando o céu, e o excesso caindo em solo brasileiro, com nuvens bem pesadas sobre o casal Santos Dumont e Congonhas.
Este grande empreendedor brasileiro que foi recrutado por gestores mais espertos, tinha inegavelmente, como dizia meu pai: tino para os negócios. E neste toque de sabedoria de meu santo pai alcoólatra estava a paixão por aquilo que fazia. Estender um tapete vermelho, ficar ä porta das aeronaves e orientar os pilotos, co-pilotos e comissários a receberem os clientes estava além dos demonstrativos financeiros. Havia uma visão, milhas a frente dos gestores burocratas que hoje a dirigem.
Respeito ao cliente? Hi! Hi! Hi!. Até uma criança sabe que o vermelho de suas letras irradiam a raiva dos pobres mortais que a escolheram para viajar.
Funcionários zelosos pedem e oferecem vantagens para não viajarem com a empresa. Acreditem. Na aviação comercial é permitido vender mais do que o avião pode transportar. Imaginem: Vender mais apartamentos do que o total de unidades no prédio, ou ainda vender todo o seu estoque duas vezes, esperando que um dos clientes não compareça para a compra.
TAM – Transportes Aéreos de Marilia – a origem do seu nome deveria hoje ser:
TAM – Transportes Aéreos dos Miseráveis ou Transportes Atrasados de Amanhã.
A única coisa que temos certeza nestes dias de festas é que o vôo vai atrasar.
Viva a TAM!, Que conseguiu a união e unanimidade do jornalismo brasileiro no quesito ineficiência.
Viva a TAM! Que conseguiu democratizar o descontentamento de executivos a donas de casas. De avós a Netos. De Romários a Kakás.
Viva a TAM! Que voltou a valorizar as viagens de ônibus.
Você leitor ou leitora deste blog, na próxima propaganda da Tam, lembren-se: que os números são mais importantes do que você!.A propósito...qual é o seu número?
CORREDOR DE MORTE.

Indigesto:
Lojas Americanas, sábado, 30 de dezembro, 17h00, Shopping Três Américas, Cuiabá - Mato Grosso.
Eu e meus quatro filhos partimos na busca heróica para comprarmos presentes para o aniversário de Minha Preta. Cinqüenta reais era a cota para a compra das quatro lembranças. Dez reais para cada um e podiam comprar o que quisessem. Engraçado como percebemos as diferentes personalidades neste contexto de compras. O mais velho, Pedro, com onze anos, preferiu olhar os Hotwheels e foi o último a comprar os produtos, com a ajuda dos irmãos. Comprou duas taças para água no valor de R$ 9,99, Ana Júlia a menor, aceitou inicialmente minha sugestão e colocou no carrinho de compras um dvd de um filme de San Conery, que agora não me recordo o nome. Besteira minha, quando viu as calcinhas, o DVD voltou ä prateleira e uma calcinha, de cor rosa, tamanho médio, com laçinho da mesma cor e um coraçãozinho na lateral haviam detonado um dos grandes artistas mundiais. O preço: R$ 12,99. Tive que fazer um empréstimo. O Álvaro, 10 anos, o mais comedido, comprou duas taças pequenas para capuccino, cada uma de R$ 1,99 e pediu o troco. Antes disso, havia no carrinho uma caixa de bombons de R$ 4,90, foi devolvida. Ele é o mais econômico e já chegou a me emprestar dinheiro. Estou atualmente tendo aulas de administração financeira com ele, quem sabe consiga aprender alguma coisa. A Sarah comprou uma meia, muito bonita de R$ 4,99 e também pediu o troco, acho que ela estava de olho nos skinys.
Missão quase cumprida. Próxima etapa: o pagamento. Na entrada a placa: “Fila única. Atendimento mais rápido”. Esqueceram de nos avisar que havia um problema, que não sei qual é, pois ninguém teve a pachorra de nos avisar o que estava acontecendo. Só percebíamos a tentativa do encarregado de reiniciar os computadores e a ansiedade ao telefone tentando resolver o problema com alguém que também não sabíamos. A fila? Aumentando. Tive o azar de ser o quinto da fila e como vizinho a prateleira de salgadinhos. Skinys, batatas fritas, cebolitos, baconzitos e outras drogas deliciosas para o corpo infantil, mas que sabiamente estavam em local privilegiado. Há! Os refrigerantes estavam a três passos. Resultados: 30 ou 40 minutos de espera, dois pacotes de skinys, dois de batatas fritas (eu também fui vítima), um refrigerante de 600ml. Indigesto: Acredito como quase uma agressão de merchandising o que as lLojas Americanas fazem para que seus salgados e refrigerantes vendam mais. Passe com seus filhos no doce e salgado corredor para pagar as suas contas e depois me diga.
Um dos computadores volta a funcionar, a situação dos demais permanecia inalterada. O gerente ao telefone e os demais caixas colaboradores conversando sabe lá o quê? Quando me lembrei que precisava de papel para embrulhar os presentes. pedi ao Pedro que descobrisse onde estavam. Ele pediu auxilio para uma das atendentes e esta indicou que atrás dos caixas podíamos encontrar. Uma olhada mais atenta e descobri um balde com algumas unidades na esquina de uma das gôndolas. O preço não estava visível, mesmo assim comprei três rolos ou três folhas, não sei qual a terminologia adequada. Pasmem quando vi o ticket! Cada folha R$ 2,99, multiplicado por três unidades totalizavam nove reais, minha calculadora mental desprezou os três centavos. Para horror deste comprador primário, minha sobrinha disse que no Tijucal, algo muito parecido custaria R$ 0,99. Fizemos um bolo de chocolate na casa de minha mãe com aquelas massas pré prontas e na manhã do dia 31 cantamos parabéns e entregamos os presentes.
Dicas importantes: Na próxima compra nas lojas Americanas, “verifique se o sistema não caiu”, faça um acordo, se possível por escrito, com seus filhos para o caso de congestionamento no corredor de engordietes, e não, em hipótese nenhuma, não compre papel de presente neste local, a margem de lucro deles é gigantesca e o que você economiza nos produtos vai embora. O Álvaro, o professor de finanças já havia me dito isso, e eu não acreditei! Sniff! Sniff!
Bom 2007!

Elifas